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Embaixada do Irã nega suposta pena de 99 chibatadas a Cristiano Ronaldo

Bruno Henriques
Cristiano Ronaldo com Fatemeh Hamami
Cristiano Ronaldo com Fatemeh HamamiEmbaixada do Irã
Vários meios de comunicação informaram nesta sexta-feira (13) que Cristiano Ronaldo poderia ser condenado a 99 chibatadas caso voltasse ao Irã, pelo crime de adultério. Após chegar ao país para o jogo do Al-Nassr contra o Persepolis, em setembro, o jogador visitou e deu um abraço em uma pintora com paralisia.

A embaixada do Irã, porém, usou as redes sociais para desmentir a suposta condenação de Cristiano Ronaldo.

"Negamos veementemente a emissão de decisões judiciais contra atletas internacionais no Irã. É preocupante que a publicação de notícias tão infundadas possa ofuscar os crimes contra a humanidade e os crimes de guerra contra a nação da Palestina", declarou o órgão oficial.

Como Cristiano Ronaldo é casado e Fatemeh Hamami, a pintora, é solteira, o abraço constitui adultério no Irã. A pena nesse caso seria de 99 chibatadas, a ser aplicada quando o português retornasse ao país.

"Registramos que Cristiano Ronaldo esteve no Irã nos dias 18 e 19 de setembro para jogar uma partida oficial e foi muito bem recebido pelo povo e pelas autoridades. O seu encontro sincero e humano com Fatemeh Hamami também foi elogiado e admirado tanto pelos cidadãos quanto pelas autoridades esportivas do país", acrescentou a embaixada.