Luís Castro avalia passagem pelo Al-Nassr: "Sem Al-Hilal teria sido diferente"
"Ganhamos a Copa dos Campeões Árabes, perdemos a final da Copa do Rei Saudita nos pênaltis e fomos eliminados nas quartas de final da Champions Asiática. Foi uma temporada dura, com muitos jogos", lembrou o treinador.
"Havia uma grande expectativa pelos jogadores que tínhamos no elenco: Cristiano Ronaldo, Mané, Brozovic, Laporte. De fora pensavam: 'Vão ganhar tudo'. Porém, os nossos rivais também tinham esse objetivo."
"Ficamos com a sensação de que, sem o Al-Hilal, as coisas teriam sido diferentes, mas a vida é assim. Muitas vezes o Real Madrid não consegue porque existe o Barcelona e vice-versa. Uma equipe não deixa de ser grande por não ganhar em um momento. O Al-Nassr iniciou um novo projeto e estou contente porque, mais do que títulos, fizemos o clube crescer em várias áreas."
"Há uma coisa que é clara: os técnicos estão nos clubes até que as direções sejam as mesmas. Foi estranho, nunca tinha saído no meio da temporada. Custou, mas não penso que foi justo ou injusto. O Al-Nassr sempre me tratou de forma muito correta", afirmou o português, que ainda não definiu o próximo passo na carreira.
"É uma resposta difícil. Acho que por alguns lugares onde já treinei: Europa, América do Sul, Oriente Médio... De qualquer forma, não tenho preferências. Quem gosta de futebol tem que estar preparado para tudo. O importante é ir a um clube onde você se sinta amado e respeitado", defendeu o ex-técnico do Botafogo.