Galtier, técnico do PSG, diz que não passou por ele a decisão de suspender Messi
A mídia francesa informou que Messi foi suspenso por duas semanas depois de uma viagem não autorizada à Arábia Saudita, quando deveria treinar com sua equipe após a derrota por 3 a 1, em casa, para o Lorient, no domingo.
Messi recebeu uma oferta formal para se juntar ao Al-Hilal, da Arábia Saudita, na próxima temporada, disse uma fonte próxima ao capitão da Argentina à Reuters, já que uma renovação de contrato com o PSG não está nos planos do jogador, que completa 36 anos no próximo mês.
"Fui informado pela diretoria no início da semana sobre a decisão de suspender Messi. Quando fui informado, tive a responsabilidade de não comentar o assunto", disse Galtier em uma coletiva de imprensa antes do jogo de domingo em Troyes.
"Sou empregado do clube e esse é o meu papel. A decisão não teve nada a ver comigo. Fui informado da decisão.
"A suspensão de Leo contribuiu para o mau desempenho, não podemos nos esconder atrás disso. Não posso dizer que tem sido um período agradável. Há uma meta a ser alcançada, os jogadores estão trabalhando duro. Estamos concentrados e comprometidos."
O PSG lidera a classificação, mas a derrota do último fim de semana reduziu a vantagem sobre o segundo colocado, o Olympique de Marselha, para cinco pontos, faltando cinco jogos para o fim da temporada.
A queda de forma do PSG este ano, especialmente depois de ter sido eliminado da Liga dos Campeões nas oitavas de final, no início de março, tem sido motivo de preocupação para os torcedores.
A equipe de Galtier estava invicta em todas as competições até dezembro mas, desde então, perdeu nove jogos, com os torcedores protestando em frente à casa de Neymar esta semana, pedindo a sua saída.
O brasileiro foi descartado para o resto da temporada após uma cirurgia no tornozelo em março, mas Galtier se recusou a comentar se o atacante estaria no clube na próxima temporada.
O PSG condenou as ações dos torcedores, enquanto Galtier disse que era inaceitável que os torcedores protestassem em frente à casa de um jogador.
"Com relação aos protestos em frente à casa de um jogador, temos que ter cuidado com isso. A vida privada deve permanecer privada", disse ele.
"Posso entender a raiva e a decepção dos torcedores. Vocês podem protestar no campo de treinamento ou no escritório do PSG ou depois de um jogo. Mas não posso aceitar isso na casa de ninguém, seja Neymar ou qualquer outra pessoa."