Acredita-se que a oferta do Al-Hilal valia até um bilhão de euros, mas Messi optou por se mudar para os Estados Unidos devido a preferências de estilo de vida.
Messi queria ir para um clube no qual pudesse eventualmente ter uma participação acionária, disse uma fonte com conhecimento das negociações à Reuters nesta semana.
Ele também queria maximizar seu contrato atual com a Adidas e o relacionamento da MLS com a Apple.
A MLS recebe uma taxa fixa de cerca de US$ 200 milhões por ano da Apple TV até atingir um determinado limite de assinaturas, após o que passa a receber uma parte da receita dessas assinaturas.
Espera-se que a mudança de Messi para a MLS atraia espectadores para a plataforma de streaming da Apple, já que ele é o jogador de futebol mais conhecido do mundo.
O Inter Miami tem como co-proprietário o ex-capitão da Inglaterra David Beckham, que foi uma das primeiras grandes estrelas europeias a se mudar para os Estados Unidos, vencendo a MLS Cup duas vezes com o Los Angeles Galaxy.
A preferência de Messi era retornar ao seu clube de infância, o Barcelona, mas as limitações do Fair Play Financeiro limitaram os campeões da LaLiga.
Se ele tivesse aceitado a oferta irrecusável da Arábia Saudita, teria se juntado a Cristiano Ronaldo e Karim Benzema em uma mudança de muito dinheiro para o Oriente Médio.
Messi, que levou a Argentina à glória na Copa do Mundo em dezembro, ganhou dois títulos da Ligue 1 pelo PSG, marcando 32 gols em 75 jogos.
No entanto, o fracasso na Liga dos Campeões, problemas com torcedores e uma viagem não autorizada à Arábia Saudita durante a temporada, azedou seu relacionamento no clube francês.
Após sair do PSG, ele agora jogará fora da Europa pela primeira vez desde que entrou para a academia do Barça aos 13 anos e se tornou o maior artilheiro de todos os tempos do clube espanhol, com 672 gols.