A jogadora de 38 anos marcou 63 gols em 202 jogos pelos Estados Unidos antes de sua partida de despedida em Chicago, tendo ajudado sua equipe a vencer as Copas do Mundo Femininas de 2015 e 2019, além das Olimpíadas de Londres de 2012.

"As pessoas podem pensar que o fim da minha carreira é sinônimo de tristeza, mas quando olho para trás e vejo os mais de 30 anos que passei jogando este esporte, minhas emoções dominantes são alegria e gratidão", disse Rapinoe.

"Passei por momentos incríveis. Será especial ter esta última oportunidade de jogar pelo meu país diante da nossa incrível torcida e poder agradecer às minhas companheiras de equipe e a todos que me influenciaram como pessoa e como jogadora ao longo dos anos."

Defensora dos direitos LGBTQIAPN+, Rapinoe deu voz a uma série de questões de justiça social nos EUA. No ano passado, o presidente Joe Biden lhe concedeu a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honraria civil dos Estados Unidos. Rapinoe, eleita a Jogadora do Ano da FIFA em 2019, também foi líder na luta bem-sucedida da seleção feminina norte-americana pela igualdade de salários e condições com a equipe masculina.

Rapinoe, que anunciou sua intenção de se aposentar em julho, terminará a temporada da NWSL com seu clube, o OL Reign, que está planejando uma partida de homenagem a Rapinoe no final da temporada regular em casa, em 6 de outubro.

Uma cerimônia em homenagem a Rapinoe será realizada antes do pontapé inicial neste domingo (24) no Soldier Field, em Chicago, em homenagem à sua 200ª partida pela seleção na carreira, que foi contra o País de Gales em julho, em San José, na Califórnia.