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Palmeiras rompe contrato com empresa que cuida do gramado do Allianz Parque

Mateus Figueiredo e Alex Xavier
O Palmeiras vive crise com relação ao gramado sintético de seu estádio
O Palmeiras vive crise com relação ao gramado sintético de seu estádioProfimedia
O Palmeiras rescindiu nesta segunda-feira (29) o seu contrato com a Soccer Grass, empresa que cuida do gramado sintético do Allianz Parque e da Academia de Futebol, CT do clube. A informação foi publicada pelo GE.

A rescisão não afeta o estádio palmeirense, já que a Soccer Grass continua sendo parceira da Real Arenas, empresa que administra o Allianz Parque. A decisão é, principalmente, em relação ao campo de treinamento da Academia de Futebol. A diretoria do Palmeiras acredita que a empresa não dá garantias de qualidade na manutenção do gramado.

Veja a tabela completa do Paulistão

Sobre o Allianz Parque, a WTorre já solicitou a troca da grama, mas ainda não há um cronograma para o início e término da obra. O Palmeiras informou no domingo (28) que não atuará no estádio enquanto não ocorrer a reforma. Até lá, o Verdão deve jogar na Arena Barueri.

"Neste domingo, a WTorre recebeu um laudo da Soccer Grass dizendo sobre a necessidade de troca", afirmou a construtora do estádio palmeiresne em nota divulgada após o clube anunciar que não jogará mais no Allianz Parque enquanto a grama não for trocada.

A Soccer Grass explicou que o termoplástico colocado na composição da formação do gramado sintético "derrete e se torna uma pasta" por conta "das elevadas temperaturas" na cidade de São Paulo.

"Outro agravante, além das altas temperaturas, constatamos que a poluição também provoca seus efeitos no termoplástico, pois a gordura faz com que potencialize esse problema do termoplástico", acrescentou a Soccer Grass.

A próxima partida em casa do Palmeiras será contra o Ituano, pelo Paulistão, no dia 8 de fevereiro.