A principal causa do rombo, segundo o Chelsea, foram as sanções impostas a Roman Abramovich, ex-proprietário russo do clube da Premier League.
Abramovich colocou o clube à venda em março do ano passado, após a invasão russa da Ucrânia. As sanções do governo britânico contra o bilionário também complicaram o processo de venda do time, que foi concluída só no final de maio de 2022.
"Durante este período, o clube foi restringido em várias áreas, incluindo, mas não limitado a, sua capacidade de vender ingressos para jogos e temporadas, vender produtos, alugar o estádio para eventos, bem como assinar contratos com jogadores e parceiros de patrocínio comercial, o que coletivamente resultou em despesas extraordinárias e perda de receita", anunciou o Chelsea.
Os Blues acrescentaram que as sanções vão ter um "impacto de longo prazo" nas finanças do time.
Mais receita e mais gastos
O Chelsea disse também que seu faturamento aumentou de 434,9 milhões de libras para 481,3 milhões de libras no período, principalmente devido à queda das restrições relacionadas à pandemia.
A receita comercial do clube também aumentou para 177,1 milhões de libras graças a um aumento líquido na receita de patrocínios de novos contratos e renovações de sócios existentes.
Os ganhos maiores foram eclipsada pelo aumento das despesas operacionais, revelou o clube, que terminou com uma "uma perda líquida de 121,3 milhões de libras esterlinas".
"Apesar da perda no ano e dos desafios operacionais devido às sanções, o clube continua a cumprir com os regulamentos financeiros da UEFA e da Premier League", finalizou o time londrino.
O Chelsea foi comprado em maio passado por um grupo de investimento liderado pelo empresário americano Todd Boehly e Clearlake Capital, que pagou mais de 4 bilhões de libras a Abramovich.
Confira a tabela do Chelsea na Premier League e Liga dos Campeões