Fabregas entrou em cena quando estreou no Arsenal, aos 16 anos, depois de ter sido contratado do Barça, assumindo a posição de meio-campista do francês Patrick Vieira e tornando-se um dos maiores criadores de jogadas da Premier League.
Depois de oito temporadas no Arsenal, onde ganhou a FA Cup em 2005, ele voltou para o Barcelona, seu clube de infância, por três anos e conquistou seis títulos.
Em seguida, voltou para Londres, dessa vez para o Chelsea, onde conquistou dois títulos da Premier League e sua segunda Copa da Inglaterra.
Mas seu maior sucesso veio com a Espanha, com 110 jogos pela seleção e dois campeonatos europeus consecutivos em 2008 e 2012, além de ter dado a assistência para o gol da vitória na final da Copa do Mundo de 2010 contra a Holanda.
"É com grande tristeza que chegou a hora de pendurar minhas chuteiras", escreveu Fabregas no Twitter.
"Desde os meus primeiros dias no Barça, no Arsenal, no Barça novamente, no Chelsea, em Mônaco e em Como, vou valorizar todos eles.
"Desde levantar a Copa do Mundo, a Eurocopa, até ganhar tudo na Inglaterra e na Espanha e quase todos os troféus europeus, foi uma jornada que nunca esquecerei."
Itália representa fim e recomeço
A última temporada de Fabregas foi na segunda divisão italiana, a Série B, com o Como, onde ele iniciará sua carreira de treinador.
"Mas nem tudo é tristeza, pois agora vou cruzar a linha branca e começar a treinar as equipes B e Primavera (juvenil) do Como 1907. Um clube e um projeto com os quais eu não poderia estar mais animado", acrescentou.
"Esse time de futebol encantador conquistou meu coração desde o primeiro minuto e chegou até mim no momento perfeito da minha carreira. Vou agarrá-lo com as duas mãos. Portanto, depois de 20 anos incríveis, cheios de sacrifício, dedicação e alegria, é hora de dizer obrigado e adeus ao belo jogo."