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O desastre do Chelsea: oito jogos sem vencer e o 5° pior ataque da Premier League

Daniel Núñez
Azpilicueta marcou um gol contra contra o Brentford depois de mais de dois meses fora de ação
Azpilicueta marcou um gol contra contra o Brentford depois de mais de dois meses fora de açãoADRIAN DENNIS / AFP
Embora tenha jogado uma partida a menos do que muitas das equipes, o Chelsea está navegando sem rumo no meio da tabela e sem nenhuma aspiração, longe das vagas europeias e a 36 pontos do topo, que é provisoriamente ocupado pelo Arsenal.

O Chelsea é uma das grandes decepções do futebol europeu. O time chegou às quartas de final da Liga dos Campeões, uma fase em que competiu com dignidade apesar do placar agregado de 4 a 0, e não vai disputar nenhuma final de copa. Terminar a temporada com uma derrota sem gols é algo ruim para um clube tão poderoso e que investe tanto, mas ficar fora das competições continentais para a próxima temporada é um verdadeiro drama.

Nesta quarta-feira, em Stamford Bridge e contra o Brenford  (2 a 0), o time sofreu outra derrota, chegando a oito jogos seguidos sem vitória (cinco derrotas sem intervalo). A última vitória foi em 11 de março, quando o time derrotou o Leicester City, ameaçado de rebaixamento, graças aos gols de Ben Chilwell, Kai Havertz e Mateo Kovacic (3 a 1).

Depois do que aconteceu nas últimas horas, o time da capital inglesa agora está em 11° lugar. Eles perderam 11 jogos, venceram dez e empataram nove. As cinco derrotas trazem a pior sequência da história do clube nos últimos 30 anos. 

Revolução sem frutos

Graham Potter ficou sem crédito e o clube optou por trazer de volta Frank Lampard, que também não tinha muito o que fazer e já sabe que sairá novamente no final da atual temporada. A opção de Luis Enrique esfriou e o futuro, portanto, está no ar. O elenco é uma bagunça: muitos nomes importantes, um quebra-cabeça com peças que não se encaixam e adições caras demais que ainda não deram resultado em campo (entre outros, Enzo Fernández e Mijailo Mudryk).

Chelsea, sem rumo
Chelsea, sem rumoADRIAN DENNIS / AFP

Está claro que as contratações de inverno (especialmente o meio-campista argentino e o ponta ucraniano) fizeram pouca diferença. Além disso, os resultados são ainda piores. João Félix, que prometia ser um homem muito feliz quando deixou a equipe de Diego Pablo Simeone e foi para a Premier League, também não foi poupado. Ele marcou alguns gols e deixou alguns detalhes de qualidade, um registro muito ruim para um jogador que agora é até reserva.

O bom e o ruim

Se há algo de que os Blues podem se orgulhar nesse período entre guerras, é o padrão de sua defesa. Eles sofreram 35 gols, menos até do que o Arsenal (38). O Newcastle foi o time que menos sofreu gols (25), e o Manchester City está na posição de prata, também com menos de trinta (29). Esse número deixa Kepa em boa posição, que parece estar bem estabelecido no gol depois de um longo tempo como espectador no banco.

É normal e pouco surpreendente que o penúltimo campeão europeu brilhe em um aspecto tão importante, mas o mais estranho é, sem dúvida, que ele é o quinto pior ataque da competição (30 gols). Esse número é tão baixo que chega a ser inferior ao número de gols sofridos. Everton (24), Southampton (27), Nottingham Forest (29) e Wolverhampton (29) - nessa ordem - se destacam nesse ranking negativo que nenhum clube, muito menos o Chelsea, gostaria de liderar.