O empresário finlandês juntou-se recentemente à corrida para comprar o United da família Glazer, que anunciou em novembro que estava considerando vender o clube 20 vezes campeão inglês.
Zilliacus, de 69 anos, que fundou a empresa de investimentos Mobile FutureWorks, é o terceiro comprador a manifestar, publicamente, seu interesse no clube.
O banqueiro catari Jassim Bin Hamad Al Thani e o bilionário britânico Jim Ratcliffe também estão na disputa. Ambas as partes participaram da segunda licitação na semana passada.
O fundo de hedge americano Elliott Investment Management, que vendeu o AC Milan por US$ 1,3 bilhão no ano passado, fez uma licitação para uma participação minoritária no clube.
Nenhum número foi revelado pelo Grupo Raine, que está tratando das ofertas em nome dos Glazers, mas uma ou mais das ofertas iniciais é entendida como sendo da ordem de £4,5 bilhões.
Os Glazers colocaram um preço de 6 bilhões de libras esterlinas sobre o tricampeão da Champions. Zilliacus, que se diz torcedor do United, favorece um modelo no qual seu consórcio compraria o clube e depois venderia ações a torcedores em todo o mundo.
"Ele (United) estava lá muito antes de todas essas pessoas que estão concorrendo a ele terem nascido e estará aqui muito tempo depois que todas essas pessoas que estão concorrendo a ele tiverem falecido", disse ele ao jornal I.
"A espinha dorsal dessa instituição são os torcedores e, nesse aspecto, é extremamente importante que os torcedores estejam no centro das decisões".
Os torcedores do United passaram anos reclamando da família Glazer, até mesmo invadindo o Old Trafford para forçar o adiamento de uma partida contra o Liverpool em 2021 em protesto contra o reinado impopular dos americanos.
Zilliacus disse que, se sua proposta fosse escolhida, os torcedores terão participação nas principais questões, tais como o potencial de renovação do Old Trafford e a formação do elenco, mas não o time que entrará em campo.
Embora ele seja um retardatário na batalha de aquisição, Zilliacus é inflexível, mas seu grupo de investimento deve ser considerado um concorrente sério.
"Tenho feito negócios a vida toda. Criei empresas, comprei empresas, vendi empresas para ter uma rede global e fiz isso em escala global - primeiro com a maior companhia telefônica do mundo, a Nokia, depois com meu próprio grupo", disse ele.
"Eu tenho uma rede que abrange o mundo de pessoas que querem participar de empreendimentos interessantes, e esta certamente é uma delas. Reunir financiamento para algo assim - e é uma grande soma - é algo a que estou acostumado".