O treinador português tem, nas mãos, uma proposta milionária do futebol do Al-Sadd, do Catar, e ainda não tomou sua decisão. Ele tem contrato com o Palmeiras até o final de 2024, mas o pagamento da multa rescisória não seria problema para o clube árabe. 

A decisão é de Abel, que colocou uma boa dose de esperança no colo dos torcedores palmeirenses nesta quinta-feira (7) durante o Prêmio Bola de Prata. 

"Acho que fico", afirmou o treinador, após receber o prêmio de melhor de sua função no torneio.

Pelo Palmeiras, além de dois brasileiros, o português levantou dois troféus de Libertadores, dois Paulistas, uma Copa do Brasil, uma Recopa Sul-Americana e uma Supercopa do Brasil.

A presidente do clube já indicou que confia na permanência do treinador, sugerindo que não teria problema em aumentar seu salário e de sua comissão técnica. 

Cartas na mesa, cabeça nas férias

Ao mesmo tempo, o português fez questão de ressaltar tudo que vai entrar na sua balança antes da tomada de decisão, freando os ânimos de que já se exaltou com a possibilidade de sua permanência por mais uma temporada.

"A única coisa que posso dizer é que vou decidir com o coração e com a cabeça. Preciso descansar, não posso tomar boas decisões no meio do furacão. Tenho que sair da ilha para perceber. Sou um treinador muito emocional, tomei decisões muito egoístas que tiveram impacto na minha família. Há uma forte probabilidade de continuar, há um contrato, gosto de cumprir", indicou. 

No momento, a cabeça do treinador está nas merecidas férias, com um desejado descanso por vir.

"Um dia o treinador vai embora e o Palmeiras vai continuar sendo grande, saindo agora ou daqui a três anos. Preciso descansar, ver a família, estar com meus pais, ligar a lareira e não fazer nada", completa.