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Associação de árbitros repudia falas de Textor, pede banimento e STJD abrirá inquérito

John Textor após a vitória sobre o Red Bull Bragantino por 2 a 1
John Textor após a vitória sobre o Red Bull Bragantino por 2 a 1Vítor Silva/Botafogo
As falas de John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, após a vitória por 2 a 1 sobre o Red Bull Bragantino, no Nilton Santos, pela fase prévia da Copa Libertadores, caíram como uma "bomba" no futebol brasileiro. O empresário norte-americano afirmou que existem conversas gravadas de árbitros reclamando de propinas não recebidas durante o Brasileirão do ano passado.

Textor, no entanto, não apresentou as provas, gerando enorme indignação em diversos setores do futebol nacional. A ANAF (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol) repudiou as afirmações do dono do futebol do Botafogo.

Para a entidade, as acusações de Textor são infundadas e levianas, pedindo ainda o banimento do empresário caso nenhuma das alegações seja comprovada em juízo. 

"Se John Textor não provar o que disse, ele tem que ser banido do futebol brasileiro! Não há outro caminho e, diante do que ele disse, as instituições precisam agir", destacou a ANAF em comunicado oficial. 

O STJD vai abrir um inquérito para apurar as declarações de Textor. O Tribunal quer ouvir o norte-americano e tomar conhecimento das provas que ele alega possuir. Desde o ano passado, o dono da SAF do Botafogo vem alegando que o Brasileirão de 2023 foi corrompido, apontando ainda que houve manipulação de jogos. 

O Botafogo acabou perdendo o título da Série A de maneira incrível para o Palmeiras, que arrancou para a taça nas rodadas finais, superando um déficit de 14 pontos de diferença aberto pelo Glorioso. 

Proprietário do Botafogo, John Textor está sendo processado pelo presidente da CBF
Proprietário do Botafogo, John Textor está sendo processado pelo presidente da CBFVitor Silva/Botafogo

Textor vem sendo, inclusive, processado por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, pelas acusações de que o Brasileirão do ano passado foi corrompido. 

"Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas...Talvez a CBF não devesse me processar. Eu não acusei o Ednaldo (Rodrigues, presidente da CBF). Nunca disse nada sobre ele. Ele não é um corrupto.

"Ele é um homem que comanda uma organização que provavelmente precisa administrar melhor a corrupção externa. Porque é uma batalha contra fatores externos. É uma batalha que existe e está aqui. Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas", disse Textor.