Atlético-MG atropela o Flamengo no Maracanã e cola na liderança do Brasileirão
A gigante vitória do Atlético-MG colocou a equipe definitivamente na briga pelo título, empatado em pontos com o Flamengo e Palmeiras — que ainda joga na rodada. A equipe de Luiz Felipe Scolari chegou ao seu oitavo jogo seguido sem perder. Na próxima rodada, no sábado (2), o Galo recebe o São Paulo, no Mineirão.
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A derrota é um balde de água fria para o Flamengo, em rodada na qual poderia terminar na liderança. Com menos saldo que Palmeiras e Atlético-MG, o Rubro-Negro precisa que os dois tropecem para ter chances de título. A equipe de Tite volta a campo no próximo domingo (3), diante do Cuiabá, também no Maracanã.
Hulk e Paulinho de novo
A partida no Maracanã foi uma batalha de estilos desde o apito inicial. Enquanto o Galo se postou bem defensivamente e esperou para sair nos contra-ataques, o Flamengo quis dominar a posse e empurrar os visitantes em direção a sua área.
Eficiente, o Atlético-MG marcou praticamente em sua primeira chance de gol. Com muita calma, Hulk fez um lançamento perfeito e achou Paulinho na área. O camisa 10 dominou e tocou na saída de Rossi. Este foi o 18º gol do atacante no campeonato, artilheiro isolado do Brasileirão.
A vantagem no placar fez os mineiros apostarem ainda mais na estratégia inicial. O Flamengo, sem conseguir entrar na área por baixo, ameaçou nas bolas aéreas. Léo Pereira acertou a primeira e Everson pegou com certa tranquilidade. Pouco depois, Bruno Henrique subiu no terceiro andar e obrigou o goleiro atleticano a operar um milagre.
Letal nos contra-ataques
Na volta do intervalo, as posturas das equipes ficaram ainda mais evidentes. O Galo recuou mais e o Flamengo se tornou mais ofensivo em busca do empate. Porém, a ideia de Felipão se pagou de novo com menos de dois minutos, em contra-ataque muito bem encaixado. Zaracho aproveitou passe errado de Wesley e lançou Paulinho, que serviu Edenilson. O volante deslocou Rossi e fez 2 a 0.
Tite promoveu mais mexidas e colocou Everton Ribeiro e Gabigol. Nada disso surtiu efeito e o Rubro-Negro foi menos perigoso no segundo tempo do que no primeiro. Sem conseguir ameaçar, o golpe final veio perto do fim. Pavón puxou um contragolpe pela direita e cruzou rasteiro para Rubens se jogar e garantir uma vitória marcante para o torcedor do Galo.
