Por conta do tumulto, o árbitro Leandro Pedro Vuaden encerrou a partida aos 44 minutos do segundo tempo.
O Santos perdeu o jogo por 2 a 0 e está na 13ª posição na tabela.
Jogadores do Peixe só conseguiram chegar ao vestiário com a proteção de seguranças enquanto a torcida arremessava sinalizadores e fogos de artifício em campo.
Segundo informou a ESPN, o presidente do STJD já aceitou o pedido para que o Santos jogue com portões fechados em sua próxima partida.
A equipe de Odair Hellmann enfrenta o Flamengo em casa neste domingo (25), às 18h30, pela 12ª rodada do Brasileiro.
Tumulto dentro e fora de campo
Para escapar dos sinalizadores e fogos vindos da arquibancada, elenco e comissão técnica do Peixe ficaram no centro do gramado junto de um anel de seguranças até que o ataque fosse contido.
A coletiva de imprensa do técnico santista – um dos alvos da ira da torcida – acabou cancelada por motivo de segurança.
Muitas pessoas no estádio passaram mal por conta das bombas de gás usadas pela Polícia Militar.
Do lado de fora, os portões da Rua Princesa Isabel foram fechados e torcedores locais tiveram dificuldades para conseguir deixar a Vila Belmiro.
Na rua, mais gás de pimenta e confusão com a polícia.
Depois da tempestade, a promessa
E enquanto o pau comia lá fora, depois de a PM conter a confusão dentro de campo, o corintiano Yuri Alberto foi flagrado atravessando o gramado de joelhos.
Autor de um dos gols da vitória do Timão, o atacante esperou o tumulto acabar para poder pagar uma promessa que havia feito antes da partida.
Yuri Alberto estava há um mês sem marcar gol.