A reação da CBF vem depois da publicação de uma carta aberta do clube paulista. O Santos cobrou providências ao presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, e ao presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme.
A polêmica se deu por uma sequência de lances na reta final do primeiro tempo no Maracanã. Logo após um pênalti não marcado para o Santos, com Camacho derrubado dentro da área, o Flamengo abriu o placar com Pedro.
Depois da conclusão do lance, o árbitro André Luiz de Freitas Castro ouviu a opinião do VAR, que não recomendou uma segunda análise. A decisão gerou revolta instantânea dos santistas.
Segundo comunicado da CBF, os dois árbitros foram incluídos no Programa de Assistência ao Desempenho do Árbitro (PADA) após análise das decisões tomadas na partida desta terça-feira.
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Nenhum jogador ou integrante da comissão técnica do Santos falou com a imprensa depois do jogo. Apenas uma carta aberta foi publicada nos canais oficiais do clube, assinada pelo presidente Andrés Rueda. Nela, o Santos questiona o motivo da existência do VAR e exige que os árbitros envolvidos fiquem de fora das partidas da equipe.
Leia a carta aberta do Santos na íntegra:
Para que a CBF tem o VAR?
Essa arbitragem é vergonhosa e cada vez mais prejudica o futebol brasileiro. O senhor deve excluir esse juiz de VAR e o árbitro de campo. Exigimos que os senhores nunca mais atuem em nossos jogos.
Nem mesmo uma consulta ao VAR foi feita. Entendemos que isso já passou de erro comum para uma ação desastrosa.
O que fizeram hoje foi criminoso.
Nos dois últimos jogos enviamos ofício de erros e nem uma resposta recebemos. Pelo contrário, novamente fomos prejudicados. Em várias partidas, arbitragens tendenciosas. Devemos pensar que é algo direcionado?
Para que o senhor Seneme mente que investe em treinamentos, se esses árbitros não têm o mínimo preparo?
O que mais precisa acontecer?
O Santos não vai mais tolerar essa falta de profissionalismo recorrente de uma entidade que têm os clubes como prioridade.
Queremos que tornem pública, imediatamente, a conversa do árbitro com o VAR. Chega de "erros" que, de tão grosseiros, nos levam a pensar não serem simplesmente erros.