O lance, que gerou intensa reclamação do Palmeiras, aconteceu logo aos dois minutos de jogo na Ligga Arena. O atacante Endrick, do Verdão, sofreu uma cotovelada do zagueiro Zé Ivaldo, do Furacão, dentro da área. Após revisão do VAR, o juiz marcou pênalti e deu cartão amarelo para o jogador do Athletico-PR.
Em análise divulgada nesta terça pela CBF, Wilson Seneme disse que o árbitro acertou na marcação do pênalti, mas que deveria ter aplicado o cartão vermelho contra Zé Ivaldo. Ele considera que a ação do jogador deveria ter sido interpretada como conduta violenta.
"A regra é muita clara em relação a isso. Não estando o cotovelo, o braço, associado a uma disputa de bola, indo de encontro ao adversário imediatamente, passa a poder se interpretar como uma ação de conduta violenta. Como não seria conduta violenta? Se não tivesse força suficiente, mas ele põe o braço flexionado, faz o movimento adicional, contra a cabeça do atacante do Palmeiras. Para nós, deveria, sim, ter sido considerada a expulsão", explicou.
As marcações de Jean Pierre Gonçalves Lima foram alvos de criticas do auxiliar-técnico do Palmeiras, João Martins, na entrevista coletiva pós-jogo. Segundo o português, seu clube vencer duas vezes seguidas o Brasileirão é "ruim para o sistema".
A CBF reagiu na segunda-feira (4) e disse que vai denunciar as falas ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O Palmeiras, no mesmo dia, retrucou e classificou a nota da CBF como "agressiva".