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CBF assume erro em Athletico-PR x Palmeiras e afasta árbitro

Palmeiras reclamou da arbitragem de Jean Pierre Gonçalves Lima
Palmeiras reclamou da arbitragem de Jean Pierre Gonçalves LimaCesar Greco/Palmeiras
A CBF divulgou nesta terça-feira (4) o áudio do VAR da partida entre Athletico-PR e Palmeiras, no último domingo (2). O presidente da comissão de arbitragem, Wilson Seneme, considerou que o árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima (RS) errou em não expulsar Zé Ivaldo, do Athletico, e disse que o juiz passará por um período de treinamento.

O lance, que gerou intensa reclamação do Palmeiras, aconteceu logo aos dois minutos de jogo na Ligga Arena. O atacante Endrick, do Verdão, sofreu uma cotovelada do zagueiro Zé Ivaldo, do Furacão, dentro da área. Após revisão do VAR, o juiz marcou pênalti e deu cartão amarelo para o jogador do Athletico-PR.

Em análise divulgada nesta terça pela CBF, Wilson Seneme disse que o árbitro acertou na marcação do pênalti, mas que deveria ter aplicado o cartão vermelho contra Zé Ivaldo. Ele considera que a ação do jogador deveria ter sido interpretada como conduta violenta.

"A regra é muita clara em relação a isso. Não estando o cotovelo, o braço, associado a uma disputa de bola, indo de encontro ao adversário imediatamente, passa a poder se interpretar como uma ação de conduta violenta. Como não seria conduta violenta? Se não tivesse força suficiente, mas ele põe o braço flexionado, faz o movimento adicional, contra a cabeça do atacante do Palmeiras. Para nós, deveria, sim, ter sido considerada a expulsão", explicou.

As marcações de Jean Pierre Gonçalves Lima foram alvos de criticas do auxiliar-técnico do Palmeiras, João Martins, na entrevista coletiva pós-jogo. Segundo o português, seu clube vencer duas vezes seguidas o Brasileirão é "ruim para o sistema".

João Martins foi duro nas críticas a arbitragem brasileira
João Martins foi duro nas críticas a arbitragem brasileiraCesar Greco/Palmeiras

A CBF reagiu na segunda-feira (4) e disse que vai denunciar as falas ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O Palmeiras, no mesmo dia, retrucou e classificou a nota da CBF como "agressiva".