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CEO do Vasco explica meta da SAF: “Primeiro é ser competitivo; depois, protagonista”

Luiz Mello quer concessão do Maracanã e ampliação de São Januário
Luiz Mello quer concessão do Maracanã e ampliação de São JanuárioFlashscore
O CEO do Vasco, Luiz Mello, detalhou os objetivos do Vasco para os próximos três anos. O executivo pregou um discurso realista e reforçou que ainda é cedo para ser favorito nas competições, mas ressaltou que o Cruz-Maltino obterá resultados expressivos “aos poucos”.

“O Vasco hoje briga para ser, primeiro, competitivo; e depois, protagonista. Acabou a lei da bravata, de falar ‘o Vasco vai ficar em tal posição’ Acabamos de sair da Série B, fizemos a maior janela de transferências da história do Vasco. A gente teve alguns bons indicativos, jogou no Carioca contra Flamengo, Fluminense, começou bem o Brasileiro. O Vasco historicamente tem resultados importantes, e a gente vai, aos poucos, chegando lá”, afirmou.

Luiz Mello foi um dos participantes do painel “A Gestão do Futebol no Brasil”, do Sports Summit, na última quarta-feira (26). O evento aconteceu no Pacaembu, em São Paulo. 

Na saída do painel, o CEO do Vasco voltou a contestar as declarações do presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, que atribuiu ao Cruz-Maltino as más condições do gramado do Maracanã. 

“Se tem 10 jogos em um mês, o pior vai ser o 10º? Isso não faz sentido. Se você faz uma conta de padaria, eles têm 90% da culpa e eu tenho 10%. É lógico que o gramado vai, ao longo do tempo, se deteriorando. Mas a gente não teve essa parcela toda. Temos relatórios que dizem isso. Mas é uma falácia que, quanto mais se repete, pior fica”, disse Mello.

Vasco mandou jogo contra o Palmeiras no Maracanã
Vasco mandou jogo contra o Palmeiras no MaracanãDaniel Ramalho/Vasco

São Januário x Maracanã

O CEO reforçou o desejo do Vasco de mandar alguns jogos no Maracanã e participar da concessão do estádio. Mello, porém, esclareceu que isso não interfere no projeto de ampliação de São Januário para 42 mil pessoas. O executivo lembrou que o clube já tem conversas em andamento com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

“Existe uma possibilidade de potencial construtivo. A gente acha que vai fazer uma reforma grande com dinheiro privado. Enquanto isso, temos que fazer, sim, algumas reformas pontuais em São Januário. A gente entende a ansiedade da torcida, e vai tentar endereçar isso o quanto antes”, declarou.

CEO do Vasco participou de painel com dirigentes de clubes brasileiros
CEO do Vasco participou de painel com dirigentes de clubes brasileirosFlashscore

Questionado pelo Flashscore sobre onde o Vasco mandaria seus jogos caso amplie São Januário e consiga a concessão do Maracanã, Luiz Mello respondeu: “Vamos analisar caso a caso. Depende da quantidade de jogos. Hoje para ter o Maracanã precisamos de um ponto de equilíbrio de 25 a 30 mil (pessoas). Dá para reduzir isso, dependendo da eficiência que tem e dos parceiros que traz”, explicou.

Mas não faz sentido fazer todos os jogos (no Maracanã). Os do Carioca, por exemplo, sabemos que, algumas vezes, não têm um grande público. A partir do momento que a gente tem São Januário, eu posso botar jogo da base, jogos iniciais. A gente começa a fazer um rodízio. Isso já aconteceu historicamente no Rio de Janeiro, não teria nenhum problema.”