O contrato atual de direitos de transmissão da Série A se encerra no final deste ano. Desta forma, os clubes já se movimentam para encontrar parceiros para as próximas temporadas.
O valor total acordado é de R$ 6,5 bilhões, sendo R$ 1,3 bilhão por ano, aproximadamente, a partir de 2025. Os valores se referem aos direitos de TV aberta e fechada, além de adicional que virá do pay-per-view. As cifras podem sofrer alterações, para cima ou para baixo, em caso de novas adesões ou saídas de clubes da Libra.
O grupo Libra conta com 19 equipes, nove na elite do futebol brasileiro. As equipes da Libra que estiverem na Série B vão receber um repasse de 3% do valor total.
“Este contrato marca um novo ciclo do futebol brasileiro”, afirma Bruno Muzzi, CEO do Atlético-MG. “O profissionalismo da gestão no futebol será o principal alicerce de uma grande geração de valor que está por vir nos próximos anos”, completa.
O novo acordo prevê que a receita de direitos de TV será dividido da seguinte maneira: 40% dividido entre os clubes, igualmente; 30% conforme o desempenho esportivo no ano e 30% conforme a audiência de cada clube.
"A Globo não é apenas a melhor parceira, é também a empresa que mais conhece o futebol brasileiro. Por dentro e por fora, dos clubes à audiência. A Globo tem uma simbiose cultural e histórica com o futebol brasileiro e junto com a Libra irá contribuir cada vez mais com esse processo", afirma Silvio Matos, CEO da Libra, em entrevista ao ge.
Sem acordo
No outro grupo, chamado de Liga Forte Futebol, estão Botafogo, Coritiba, Cruzeiro e Vasco (que faziam parte do Grupo União), além de Athletico-PR, Atlético-GO, Criciúma, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Internacional e Juventude. O Corinthians, no momento, negocia isoladamente seus direitos.