Na última semana, o Cruzeiro expressou sua indignação com a Adidas por uma campanha de marketing que lançou o novo uniforme do rival celeste, o Atlético-MG. Na peça publicitária, a fornecedora chamou o clube alvinegro de "Maior de Minas" para a ira dos cruzeirenses.
Na ocasião, Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro, já havia manifestado a indignação do clube com a Adidas e deixou claro que o clube daria uma resposta dura à fornecedora alemã.
"Em relação à Adidas, difícil, né? Mais uma falha, lamento muito, ainda não conversei com eles, estava em reuniões. Mas vou conversar. A gente vai se posicionar muito firme em relação a isso. Não só o ocorrido de hoje, mas vazamento de camisas, erros que vêm se repetindo. E eu sempre falei com eles que eu quero ver a diligência alemã aplicada também ao Brasil, pelo Cruzeiro. Mostram um profundo desconhecimento do que estão fazendo, uma falta de respeito com a gente e com o torcedor cruzeirense. Vai ser tratado de maneira dura por nós", declarou Gabriel Lima.
Além das diversas falhas relatadas pelo dirigente, o contrato do Cruzeiro com a Adidas não é considerado tão vantajoso. O time mineiro recebe apenas parte do que é vendido e ainda compra o material que utiliza.
Existe uma cláusula no contrato que ainda permite à Adidas a possibilidade de recisão sem custos em caso de rebaixamento ou não acesso. Por contrato, a empresa então estaria livre de qualquer tipo de cobrança desde 2021, uma vez que o Cruzeiro não conseguiu o acesso naquela temporada.
A torcida do Cruzeiro, por meio das redes sociais, vem apoiando a saída da fornecedora alemã em detrimento da Nike, empresa onde Ronaldo goza de um tratamento diferenciado, especialmente por possuir um contrato vitalício com a marca.