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De Maradona a Osimhen: a história de conquistas do Napoli nunca são triviais

Diego Armando Maradona
Diego Armando MaradonaProfimedia
Na primeira chance de confirmar o título do Campeonato Italiano, o Napoli não conseguiu confirmar o título ao empatar com a Salernitana. Foi somente nesta quinta-feira que a esperada conquista nacional veio para confirmar o terceiro título italiano de sua história. Os outros vieram em 1987 e 1990.

Já se passaram 36 anos desde o segundo scudetto do Napoli. Na trajetória até a taça aparecer, o Napoli sempre teve um protagonista absoluto, como no primeiro conquistado pelos partenopei: Diego Armando Maradona.

1986-1987: de campeão mundial a campeão italiano

O presidente Corrado Ferlaino o havia trazido do Barcelona para o San Paolo alguns anos antes, mas o que apareceu em Nápoles no final do verão de 1986 foi um Maradona campeão mundial. O melhor jogador de futebol do mundo, sem dúvida alguma.

Para reforçar a equipe liderada por Ottavio Bianchi, chegaram Andrea Carnevale e Nando De Napoli, que viriam a ser dois dos pilares (é impossível não mencionar outros como Garella, Ferrara, Bruscolotti, Giordano...) da equipe que, em 10 de maio de 1987, foi proclamada campeã italiana pela primeira vez na história do clube napolitano.

Naquela ocasião, o Napoli deixou para trás Juventus, Inter, Verona e Milan na classificação. A partida decisiva ocorreu no penúltimo dia do campeonato, no Dia das Mães, quando a Fiorentina, liderada por um jovem Roberto Baggio, foi ao San Paolo e marcou o 1 a 1 final.

O empate acabou sendo suficiente em virtude da derrota, em Bergamo, da Inter, de Giovanni Trapattoni, que mais tarde seria ultrapassada em segundo lugar pela Juventus.

1989-1990: a briga com Ferlaino e o "fatal" Verona

Maradona e Ferlaino
Maradona e FerlainoTwitter

Se o primeiro scudetto da história do Napoli é o mais aguardado e o terceiro o mais dominado, o segundo é, de longe, o mais emocionante e polêmico: da briga entre Ferlaino e Maradona ao Verona "fatal" e à moeda decisiva de Alemão.

Antes do final da temporada anterior, o presidente havia prometido ao Pibe de Oro que o faria sair se trouxesse a Copa da Uefa para San Paolo. Não era verdade. Em parte devido à pressão externa, em parte porque não estava com vontade, o número um da Azzurra lhe disse que havia mudado de ideia, provocando a ira de Pelusa que, depois de se refugiar na Argentina, voltou a Nápoles enquanto o campeonato estava em andamento.

Apesar de não ter começado com as previsões favoráveis, o Napoli de Careca, Carnevale, Alemão, Zola e, a partir de certo ponto, Maradona chegou em dezembro liderando o campeonato à frente das duas equipes milanesas: a Inter dos três alemães e o Milan dos três holandeses, respectivamente campeões italianos e europeus.

A equipe treinada por Alberto Bigon, no entanto, sofreu uma queda de condição durante a segunda metade da temporada, o que permitiu que os rossoneri de Arrigo Sacchi os alcançassem, primeiro, vencendo-os por 3 a 0 no confronto direto e, depois, ultrapassando-os. A quatro dias do fim do torneio, no entanto, os Lombardi não conseguiram ir além de um empate em 0 a 0 com o Bologna e foram alcançados na liderança pela Azzurra.

Em Bérgamo, Atalanta e Napoli terminaram com o mesmo resultado, mas nunca um 0 a 0 foi tão decisivo quanto aquele, porque, alguns dias depois, a vitória foi dada ao time da Campânia (2 a 0) em virtude de uma moeda que atingiu a cabeça do meio-campo brasileiro Alemão.

O jogo, de fato, entrou para a história da Serie A como o da "moeda de Alemão" e acabou mudando o destino do campeonato junto com a derrota do Milan, na penúltima rodada para o Verona. E assim, vencendo a Lazio no San Paolo, o Napoli conquistou o segundo scudetto de sua história em 29 de abril de 1990.