Endrick fala da luta contra o racismo: "A gente quer colocar os negros no topo"
Endrick, de apenas 17 anos, já está vendido ao Real Madrid por R$ 400 milhões. Ele é o segundo jogador mais caro da história do futebol brasileiro, atrás apenas na negociação que levou Neymar ao Barcelona.
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O jogador reforçou seu posicionamento de luta contra o racismo dentro e fora dos gramados.
"O que a gente quer é colocar os negros no topo. É isso que a gente sempre busca. A luta não vai parar e a gente vai sempre seguir em frente, não vai deixar isso abalar a gente, e que a gente possa incentivar outros garotos para se tornar o que bem quiserem na profissão que desejarem", declarou Endrick, em entrevista ao Profissão Repórter.
Douglas, pai de Endrick e que já foi faxineiro do Palmeiras, comentou ainda sobre a mudança de vida da famíia, que hoje mora em um condomínio de luxo na capital paulista.
"Nós estamos em um condomínio de alto padrão. Querendo ou não, a gente acaba furando uma bolha. E, às vezes, algumas pessoas acabam olhando para a gente diferente. O que eu falo principalmente para o negro é não abaixar a cabeça para nada. Tenho muito orgulho de ser negro", disse Douglas, que também já foi ajudante de pedreiro.
Será o segundo Brasileirão da carreira de Endrick que vai se mudar para a Espanha no meio do próximo ano, quando completar 18 anos.