A vitória poderia ter sido menos complicada se, no primeiro tempo, uma penalidade fosse convertida. Leo Fernández pegou a bola e teve autorização dos companheiros para cobrar o tiro livre.
O chute de canhota, telegrafado, facilitou a vida do goleiro João Paulo, que reconheceu o bom trabalho de estatística do Santos para fazer a defesa.
"Bastou" ao goleiro santista acertar o canto e evitar o gol em chute mal feito pelo meia tricolor.
Na teoria, o batedor era pra ser outro no confronto.
"O batedor oficial é o Ganso, depois Arias e eu. Mas o Leo estava confiante e aconteceu. Tudo bem, continuamos focados e conseguimos vencer. Era o que precisávamos para ganhar confiança. Fico feliz pelo gol e pelos companheiros que deixaram tudo em campo", comenta Cano, autor do gol da vitória no segundo tempo.
Hierarquia
Segundo o técnico Fernando Diniz, Fernández estava na hierarquia de batedores do Flu, considerando a capacidade do jogador para este tipo de jogada.
"Ele é o cara que mais treina bola parada no time, tanto falta quanto escanteio. Ele não bateu para fazer graça. Ele está na hierarquia. Eu falei para bater Arias ou ele, quem estivesse se sentindo melhor. Ele pegou e bateu, não tem problema nenhum", garante o treinador.
O Fluminense joga pela Libertadores na terça-feira, fora de casa, contra o Argentinos Juniors, pela ida das oitavas de final.