A pressão tricolor foi grande na etapa final, com o Vasco se segurando bem para sair de campo com um valioso ponto. Com o resultado, o Fluminense assume a 4ª posição (sete pontos), enquanto o Vasco é o 8° (cinco pontos). O goleiro Léo Jardim foi peça fundamental no resultado, fazendo defesas importantes no segundo tempo para segurar o resultado.
A filosofia de jogo do Fluminense de troca de passes constante, sem chutões, acabou fazendo o time sair atrás no placar com menos de um minuto de jogo. Em erro de passe durante pressão do Vasco, o goleiro Fábio falhou na direção do toque e a bola sobrou para Alex Teixeira, que deixou Pedro Raul com o gol praticamente vazio para empurrar para dentro.
O gol sofrido não mudou a estratégia de jogo dos dois times. O Fluminense tinha a maior posse de bola diante de um Vasco tentando diminuir os espaços para sair nos erros do adversário.
Apesar da bola no pé durante boa parte do tempo, o Fluminense não conseguia criar chances reais de gol. O primeiro tempo terminou com 67% de posse de bola para o Tricolor, número que de pouco adiantou para uma vantagem no placar.
Pressão, enfim, dá resultado
O segundo tempo certamente seria de pressão do Fluminense, que colocou o atacante John Kennedy no lugar do zagueiro Felipe Melo. Ela veio, mas não sem antes um grande susto. Aos 4 minutos, O Vasco acertou a trave de Fábio após cruzamento de Pec que teve desvio de André, com o goleiro tricolor só olhando e torcendo.
Cinco minutos depois, o empate tricolor com Lima, que aproveitou rebote do goleiro após belo chute de Cano, pegando de primeira um cruzamento de Arias. O empate fez a pressão tricolor que a torcida tanto esperava acontecer de forma efetiva, com Léo Jardim aparecendo bem, por mais de uma vez, para defender a meta vascaína.
Apesar da posse de bola bem superior e de jogar o Vasco pra trás, o Fluminense não conseguiu transformar esta superioridade em gols, precisando se contentar com o empate, que acabou sendo mais vantajoso para seu adversário.