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"Fui ameaçado com minha filha", revela Marcos Braz, que confirma permanência no Fla

Alex Xavier
"Não tenho medo de ser vítima"
"Não tenho medo de ser vítima"Reprodução/FlaTV
O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, explicou por que se atracou com um torcedor em um shopping do Rio de Janeiro, na terça-feira (19). O dirigente deu sua versão em entrevista coletiva no Ninho do Urubu, nesta quinta (21).

Com o nariz machucado, Braz contou que foi ameaçada de morte ao lado de sua filha, garantiu que não vai pedir demissão do clube e afirmou que "não tem medo de ser vítima" no caso.

Além disso, Braz desconversou sobre a suposta mordida na virilha do torcedor.

O cartola afirmou também que foi abordado por "um maluco transtornado olhando para você dizendo que vai te matar".

Como começou o tumulto?

O rubro-negro contou que foi ao Barra Shopping comprar um presente para a filha, que faria 15 anos no dia seguinte.

"Quando eu estava dentro da loja conversando com a vendedora, duas ou três pessoas e mais algumas no fundo começaram a questionar, a fazer cobrança. Neste momento, que durou alguns minutos, eu não abri a minha boca, não falei absolutamente nada. Eles fizeram de tudo, não abri a boca, aí eles foram embora. Continuei lá.

A minha filha chega junto com duas amigas. Quando minha filha sai da loja, chega o rapaz que deu problema. Ele chega e começa as ameaças, desta vez de maneira diferente. Até porque minha filha já estava ali.

É uma loja muito estreita, e perdi o raio de visão dela. Elas estavam mais perto dele, lá na frente, do que eu, e aquilo foi me incomodando. Vendo o pai sendo xingado, sendo ameaçado de morte, aquilo foi me tirando do sério. A ultima frase dele foi 'foda-se a sua filha'. O final vocês viram".

Sem segurança

Marcos Braz explicou que não anda com segurança, e que o Flamengo só lhe fornece guarda-costas durante os jogos.

"Por eu nao estar com segurança, voltei para a loja, que foi fechada. Antes de eu subir para o mezanino da loja, (a confusão) já estava viralizada na internet. Achei que iam chamar mais gente fora da loja", justificou.

"Sou vítima sendo vereador, sendo vice-presidente, não tenho vergonha de ser vítima. Vocês têm de acreditar em mim", acrescentou.

Perseguição e desculpas

O dirigente e vereador carioca afirmou que está sendo "perseguido há tempos" por alguns torcedores, e garantiu que o protesto no shopping foi premeditado.

"Isso foi covardia. Não sou valente, mas não vou me ajoelhar. Quem me caguetou, não viu que eu estava com minha filha, porque ela chegou depois", destacou.

"Eu jamais tive problema com torcedor. Convivo bem com essa pressão. Às vezes é acima do tom, mas estou acostumado com isso. O evento que teve no shopping nada tem a ver com pressão, com questionamento esportivo", disse.

E a virilha? 

Perguntado se de fato mordeu a virilha do torcedor, Braz alegou que se "lembra de pouca coisa" após o início da briga.

"Peço desculpas pelo transtorno que causei, não para a pessoa. Não foi desta vez, mas vai ter uma tragédia no futebol. É questão de tempo", alertou.

Disse ao povo que fica

Braz explicou que já "refletiu" e não vai entregar o cargo de vice-presidente de futebol do Flamengo. Segundo o dirigente, o presidente Rodolfo Landim vai mantê-lo no clube em 2024.

O vereador revelou que sofre pressão até da mãe "há muito tempo", mas que não deixará o clube.

Marcos Braz garantiu permanência no Fla
Marcos Braz garantiu permanência no FlaGilvan Souza/Flamengo