Quem participou ativamente do maior clássico de Porto Alegre, um dos mais acirrados do Brasil, sabe bem o que é isso.
O ex-zagueiro Mauro Galvão defendeu os dois clubes, enquanto Zinho, ex-meia, atuou pelo Grêmio entre 2000 e 2002. A dupla marcou uma geração e vestiu a camisa da Seleção Brasileira.
Os dois foram os convidados do episódio especial do Flashscore Podcast. Eles contaram as lembranças de como o clássico mexe com elenco, diretoria e torcida muito antes de a bola rolar.
Os rivais chegam para o clássico em momentos distintos no Brasileirão. O Grêmio é o 3° colocado, enquanto o Inter ocupa a 14ª posição, a apenas 3 pontos do Z4.
Confira a classificação do Brasileirão
Durante a conversa com o narrador Fábio Azevedo e com Ricardo Duarte, Audio Country Manager do Flashscore no Brasil, Zinho contou sobre sua apresentação no Grêmio. Ele percebeu rapidamente o tamanho da rivalidade, que foi, até mesmo, para dentro de sua casa.
"Grenal é um jogo à parte, o momento não diz muito sobre o que pode acontecer dentro de campo. Um pode estar muito bem e o outro mal, mas, quando chega o momento do jogo, isso tudo se apaga. É um tipo de jogo que pode consagrar um jogador. Ele pode virar ídolo dependendo do que acontecer. É um jogo diferente", conta Zinho.
Acompanhe o Grenal 440, ao vivo, pelo Flashscore
Privilegiado
Mauro Galvão teve a honra de defender os dois lados. O ex-zagueiro consegue ser ídolo de clubes rivais, situação pouco comum no futebol mundial. Sua relação com Grêmio e Internacional começou ainda na infância, já percebendo desde cedo o tamanho da rivalidade.
"Comecei na escolinha do Grêmio com 11 anos, fui pro Inter com 15, sempre me dei bem com esta rivalidade. Pra mim, é o maior clássico do futebol brasileiro, talvez o maior da América do Sul. É um jogo vivido intensamente, as pessoas esperam muito por este jogo."
"Pouco interessa o momento, se tem outro compromisso mais importante na quarta-feira, isso tudo fica em segundo plano. Na segunda-feira antes do jogo, todos já estão comentando e vivenciando ele", conta Mauro Galvão.
O ex-zagueiro ficou em cima do muro na hora de dar seu palpite, sem querer perder crédito com as duas torcidas que tanto o idolatram.