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Inter de Milão se revolta após Lukaku, vítima de racismo, ter suspensão mantida

A Juventus ganhou seu apelo contra o fechamento de um estande imposto por seus fãs por abuso de Lukaku
A Juventus ganhou seu apelo contra o fechamento de um estande imposto por seus fãs por abuso de LukakuAFP
A Inter de Milão condenou nesta sexta-feira (21) a punição mantida ao atacante Romelu Lukaku dizendo que a "vítima" de abusos racistas havia se tornado a "única parte culpada" depois que a Juventus ganhou um recurso que apelava da suspensão aplicada à sua torcida pelos insultos.

Lukaku se manifestou com um gesto direcionado à torcida da Juve após sofrer ataques racistas em jogo da semifinal da Copa da Itália.  O tribunal de apelação da Federação Italiana de Futebol (FIGC) confirmou a suspensão de Lukaku.

Com isso, ele não poderá atuar na semifinal da próxima quarta-feira, o jogo da volta em San Siro. Nesta sexta-feira (21), a Inter de Milão lamentou, em comunicado, "que a vítima tenha se tornado a única culpada".

Lukaku recebeu a suspensão após receber dois cartões amarelos, o segundo por sua comemoração de gol em frente aos torcedores da Juventus após pênalti que garantiu à Inter um empate por 1 a 1 na primeira partida em Turim.

O atacante belga segurou o dedo na boca como fez depois de marcar em partidas pela seleção de seu país e disse aos torcedores da Juve para "calarem a boca".

Na quarta-feira, a Juventus obteve sucesso em um recurso contra a punição aplicada à sua torcida pelos insultos direcionados a Lukaku.

Os torcedores poderão entrar no nível inferior da arquibancada Sul do Estádio Allianz para o confronto de domingo à noite com o líder da Série A, Napoli, após a decisão do tribunal de apelação do FIGC.

O último incidente de racismo em um estádio italiano havia provocado reações notórias de personalidades como o astro Kylian Mbappe e do presidente da FIFA, Gianni Infantino.

"A história se repete", escreveu Lukaku no Instagram após o incidente.

"Passei por isso em 2019... e 2023 novamente...", referindo-se quando, há três anos e meio, a torcida Ultra da Inter lhe disse que os cantos de macacos dirigidos por fãs do Cagliari não eram racistas.