Foram inúmeras quedas de energia no estádio Nilton Santos e o problema intermitente prejudicou diversos setores da partida, desde a preparação dos atletas, que viram o ritmo de jogo interrompido com o vai e vem da iluminação, ao VAR, que ficou fora do ar pela falta de energia, e também o sistema de irrigação.
Inclusive os dois gols da partida foram marcados por dúvidas de arbitragem justamente pela ausência do árbitro de vídeo. Tiquinho Soares abriu o placar para o Botafogo em gol de cabeça que supostamente teria sido marcado por uma carga do goleador no defensor adversário.
Depois, na finalização de Pablo, o tento do Athletico-PR foi aquele famoso "lance ajustado". Os dois gols foram validados, com os atletas tendo ciência da dificuldade encontrada pela arbitragem.
Devido as quedas de luz no Nilton Santos, o primeiro tempo foi finalizado antes da conclusão do tempo que deveria ser acrescido.
Assim que a bola voltou a rolar para a etapa final, um novo apagão aconteceu e o árbitro tomou a decisão de uma paralisação de 30 minutos para que o problema fosse solucionado.
Problema do próprio estádio
A Light, empresa responsável pela energia no Rio de Janeiro, divulgou uma nota em suas redes sociais afirmando que a queda de luz no Engenhão era de responsabilidade da própria administração do estádio, uma vez que as duas linhas disponíveis estavam íntegras e disponíveis.
Mais espera e a decisão final
Carros da Light foram até o estádio para auxiliar no processo e mais 30 minutos foram acrescidos no tempo de espera. Um início de confusão foi deflagrado nas arquibancadas, com a polícia no local para conter maiores problemas.
Com as quedas de energia sem solução, os torcedores foram deixando o estádio Engenhão, especialmente com o temor da falta de transporte. Os outros 30 minutos determinados pelo árbitro e também pelo protocolo se encerraram e o jogo foi definitivamente suspenso.