Com o rebaixamento decretado, resta pouco a fazer ao Coelho, nos cinco jogos restantes, do que dar seu melhor e terminar o Brasileirão com dignidade.
Juninho confia que dias melhores virão, mesmo impactado pela dor de ver que todo o esforço da atual temporada não teve a desejada recompensa. Este é o terceiro rebaixamento de Juninho com a camisa americana.
"É difícil explicar. Acho que, dos últimos anos, este time era o que eu achava mais forte tecnicamente. Mas as coisas não deram certo. Temos que levantar a cabeça e trabalhar. O América é maior do que qualquer jogador e tenho certeza que o clube vai voltar ainda mais forte.
"Sinto orgulho em fazer parte desse time, apesar do momento de dor e tristeza. Precisamos acreditar e seguir com fé", profetiza o atleta de 36 anos.
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Para ele, é importante manter a cabeça erguida, pensando não somente no curto prazo. "Não sei se estávamos preparados para isso nesta temporada, talvez estávamos achando que permaneceríamos por tudo que fizemos nos últimos anos, chamando atenção", citou, lembrando da presença recente do Coelho em torneios como Libertadores e Sul-Americana.
"Não podemos deixar isso nos jogar pra baixo, precisamos seguir com os pés no chão, sem perder o foco. A fé precisa seguir intacta, temos que ter convicção das coisas, mesmo quando elas não saem como esperamos. Em momentos como este, ou desistimos ou persistimos", afirma o jogador, em entrevista ao Premiere.
No domingo, o América visita o Vasco, no Rio de Janeiro, pela 34ª rodada. Em 33 jogos, o América somou apenas quatro vitórias nesta edição do torneio.
