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Justiça da Suíça confirma que havia sêmen de Cuca em corpo de vítima

Mateus Figueiredo
Cuca foi condenado pela Justiça da Suíça, mas não cumpriu pena
Cuca foi condenado pela Justiça da Suíça, mas não cumpriu penaProfimedia
A Justiça da Suíça confirmou, nesta sexta-feira (28), que havia sêmen de Cuca no corpo da adolescente de 13 anos que foi vítima de um crime sexual em 1987. A informação publicada pelo GE foi confirmada por um trecho do processo, revelado pela diretora dos Arquivos do Estado do Cantão de Berna, Barbara Studer.

A chefe da instituição teve acesso ao processo judicial de 1.023 páginas que está sob sigilo judicial de 110 anos. Para não violar este sigilo, Barbara Studer não divulgou nenhuma informação nova. Ela apenas confirmou o que reportagens da época já haviam noticiado.

Na página 915 do processo, onde se inicia a sentença, há a confirmação de que foi encontrado sêmen de Cuca no corpo da vítima — e que ela tentou o suicídio dois anos depois do crime. Além do nome de Cuca, há também o registro dos outros três condenados: Henrique Etges, Eduardo Hamester e Fernando Castoldi.

Acusados foram condenados

Alexi Stival (Cuca), Henrique Etges e Eduardo Hamester foram condenados em agosto de 1989 a 15 meses de prisão pelos crimes de coação e ato sexual com menor. Fernando Castoldi foi condenado a três meses de prisão, por coação. Os condenados não cumpriram a pena, pois permaneceram no Brasil até que o caso prescrevesse. 

Cuca nega o que diz o processo. Através de sua defesa, o técnico diz ser "lamentável o irresponsável linchamento por situações ocorridas há 34 anos e contrária à realidade dos fatos." O treinador deixou o Corinthians, na última quarta-feira (26), após grande mobilização da torcida pela sua saída.