Juventus aceita acordo: multa de 718 mil euros e nenhuma nova penalidade
"A definição de todos os procedimentos esportivos abertos pela FIGC (Federação Italiana de Futebol) permite, de fato, que o clube alcance um determinado resultado, colocando um ponto firme e superando o estado de tensão e instabilidade", diz a nota do clube.
A audiência diante do tribunal federal da FIGC para o processo contra a Juventus na chamada manobra da folha de pagamento começou pouco depois das 10h30 (horário local) e terminou pouco antes das 13h.
Originalmente, o julgamento havia sido marcado para 15 de junho, mas a antecipação está relacionada à possibilidade de um acordo entre o Ministério Público Federal e a Juventus.
A audiência foi realizada na presença, pela Juventus, apenas dos representantes do clube, liderados pelo advogado Bellacosa, que declarou ao final da reunião: "Estamos aguardando as publicações".
Acordo aceito
O Tribunal Federal Nacional aceitou a proposta de acordo apresentada pelos advogados dos Bianconeri e pela promotoria.
Multa de 718 mil euros: esse é o resultado do acordo entre a Juventus e a promotoria federal, que acaba de ser aprovado pelo Tribunal Federal Nacional.
Com base no acordo, aceito pelo tribunal federal nacional, a Juventus pagará a multa, a ser dividida entre o clube e os dirigentes envolvidos. O cargo de Andrea Agnelli foi desqualificado. O ex-presidente se recusou a fechar acordo com a promotoria e será julgado em 15 de junho.
Todos os outros renunciaram, com o acordo de delação, a possíveis recursos.
A declaração do clube
Com estas palavras, publicadas em uma nota oficial, o clube comentou a notícia do acordo firmado com a Procuradoria.
"O clube, ao mesmo tempo em que reafirma a correção de suas ações e a solidez de seus argumentos defensivos, decidiu acessar a aplicação de sanções a pedido, de acordo com o artigo 127 do CGS, nos termos indicados acima, no melhor interesse do próprio clube, de seus acionistas e de todas as partes interessadas", explicou o clube.
"A definição de todos os processos esportivos da FIGC em aberto, de fato, permite que o clube alcance um determinado resultado, colocando um ponto final e superando o estado de tensão e instabilidade que inevitavelmente derivaria da continuação de disputas incertas em termos de resultado e tempo, permitindo também que a administração, o treinador da primeira equipe e os jogadores se concentrem na atividade esportiva e, em particular, no planejamento geral da próxima temporada", concluiu a nota.
Declarações de Gravina
Após a notícia do acordo, o presidente da FIGC, Gabriele Gravina, expressou sua satisfação com o resultado.
"Há um momento de verificação, avaliações e julgamentos, mas há também um momento de decidir e olhar para o futuro com mais serenidade, um momento de planejamento. Tudo dentro das regras. Esse último ato é previsto pelas nossas regras, pelo código de justiça esportiva, desejável e compartilhado. Acredito que é o resultado mais bonito para o futebol italiano ter encontrado um momento de serenidade".
A Juve voa no mercado de ações
A notícia do acordo judicial permitiu que o clube ganhasse confiança na frente dos investidores.
O título voou na bolsa de valores, onde registrou um promissor +3,43% no início da manhã.
Após a publicação do resultado do acordo judicial, a ação ganhou 7% na Bolsa de Valores da Itália, subindo para EUR 0,31.