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Juventus aceita acordo: multa de 718 mil euros e nenhuma nova penalidade

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Juventus tinha chance de pena ainda mais dura no julgamento desta terça-feira
Juventus tinha chance de pena ainda mais dura no julgamento desta terça-feiraProfimedia
A Juventus conseguiu encerrar a turbulência judicial com uma penalidade adicional que não pesará muito no orçamento da temporada. O clube concordou em pagar multa no valor de 718 mil euros para encerrar o caso de irregularidades salariais em troca de não entrar com recurso após a mais recente decisão. Por outros tipos de irregularidades, a Juve já havia perdido 10 pontos no Campeonato Italiano.

"A definição de todos os procedimentos esportivos abertos pela FIGC (Federação Italiana de Futebol) permite, de fato, que o clube alcance um determinado resultado, colocando um ponto firme e superando o estado de tensão e instabilidade", diz a nota do clube.

A audiência diante do tribunal federal da FIGC para o processo contra a Juventus na chamada manobra da folha de pagamento começou pouco depois das 10h30 (horário local) e terminou pouco antes das 13h.

Originalmente, o julgamento havia sido marcado para 15 de junho, mas a antecipação está relacionada à possibilidade de um acordo entre o Ministério Público Federal e a Juventus.

A audiência foi realizada na presença, pela Juventus, apenas dos representantes do clube, liderados pelo advogado Bellacosa, que declarou ao final da reunião: "Estamos aguardando as publicações".

Acordo aceito

O Tribunal Federal Nacional aceitou a proposta de acordo apresentada pelos advogados dos Bianconeri e pela promotoria.

Multa de 718 mil euros: esse é o resultado do acordo entre a Juventus e a promotoria federal, que acaba de ser aprovado pelo Tribunal Federal Nacional.

Com base no acordo, aceito pelo tribunal federal nacional, a Juventus pagará a multa, a ser dividida entre o clube e os dirigentes envolvidos. O cargo de Andrea Agnelli foi desqualificado. O ex-presidente se recusou a fechar acordo com a promotoria e será julgado em 15 de junho.

Todos os outros renunciaram, com o acordo de delação, a possíveis recursos.

A declaração do clube

Com estas palavras, publicadas em uma nota oficial, o clube comentou a notícia do acordo firmado com a Procuradoria.

"O clube, ao mesmo tempo em que reafirma a correção de suas ações e a solidez de seus argumentos defensivos, decidiu acessar a aplicação de sanções a pedido, de acordo com o artigo 127 do CGS, nos termos indicados acima, no melhor interesse do próprio clube, de seus acionistas e de todas as partes interessadas", explicou o clube.

"A definição de todos os processos esportivos da FIGC em aberto, de fato, permite que o clube alcance um determinado resultado, colocando um ponto final e superando o estado de tensão e instabilidade que inevitavelmente derivaria da continuação de disputas incertas em termos de resultado e tempo, permitindo também que a administração, o treinador da primeira equipe e os jogadores se concentrem na atividade esportiva e, em particular, no planejamento geral da próxima temporada", concluiu a nota.

Declarações de Gravina

Após a notícia do acordo, o presidente da FIGC, Gabriele Gravina, expressou sua satisfação com o resultado.

"Há um momento de verificação, avaliações e julgamentos, mas há também um momento de decidir e olhar para o futuro com mais serenidade, um momento de planejamento. Tudo dentro das regras. Esse último ato é previsto pelas nossas regras, pelo código de justiça esportiva, desejável e compartilhado. Acredito que é o resultado mais bonito para o futebol italiano ter encontrado um momento de serenidade".

A Juve voa no mercado de ações

A notícia do acordo judicial permitiu que o clube ganhasse confiança na frente dos investidores.

O título voou na bolsa de valores, onde registrou um promissor +3,43% no início da manhã.

Após a publicação do resultado do acordo judicial, a ação ganhou 7% na Bolsa de Valores da Itália, subindo para EUR 0,31.