O clube da Serie A, controlado pela família Agnelli há um século, disse que a empresa controladora Exor apoiaria o aumento de capital.
Antes do acordo anunciado na sexta-feira, a Juventus já havia levantado cerca de 700 milhões de euros de seus acionistas nos últimos quatro anos, em dois aumentos de capital diferentes.
Cerca de dois terços das chamadas de dinheiro foram cobertos pela Exor, o braço de investimentos da família Agnelli.
O clube sediado em Turim informou que registrou um prejuízo líquido de 124 milhões de euros no ano fiscal até 30 de junho de 2023. Isso se compara a um déficit recorde de cerca de 240 milhões de euros no ano fiscal anterior.
Isso eleva as perdas acumuladas da Juventus para mais de 700 milhões de euros em seis anos, depois de ter registrado um lucro líquido pela última vez em 2016-2017.
O clube mais bem-sucedido da Itália tem passado por uma turbulência nos últimos meses.
Atingido por um escândalo contábil ligado à negociação de jogadores e ao pagamento de salários, sofreu uma redução de 10 pontos na última temporada da Série A, uma multa de 718.000 euros e foi banido das competições europeias desta temporada.
O clube negou qualquer irregularidade e disse que sua contabilidade está de acordo com os padrões do setor.
