O novo julgamento esportivo, que poderia custar mais penalidades esportivas, incluindo mais deduções de pontos, soma-se a um outro que o clube já está enfrentando, para o qual uma nova decisão é esperada na segunda-feira.
Como parte do caso em andamento, centrado nas negociações de transferência do clube, a Juventus recebeu uma penalidade de 15 pontos em janeiro, que foi posteriormente descartada pelo principal órgão esportivo da Itália, que ordenou que as autoridades do futebol realizassem uma nova audiência.
Faltando três jogos para o fim da temporada, a Juve está em segundo lugar na Série A, com 69 pontos, atrás do campeão Napoli. Qualquer dedução de pontos poderia tirar a Juve, o clube mais bem-sucedido da Itália, das vagas de qualificação para as lucrativas competições europeias.
Na quinta-feira, o Sevilla venceu a Juventus nas semifinais da Liga Europa.
Como parte do novo julgamento esportivo ordenado contra a Juve, que também envolve antigos e atuais executivos do clube, incluindo o ex-presidente Andrea Agnelli (47), os promotores da FIGC alegam que eles concordaram em pagar aos jogadores a maior parte de seus cortes salariais relacionados à COVID-19 sem contabilizá-los adequadamente.
A Juventus, que anteriormente afirmou ter "aplicado corretamente os padrões contábeis internacionais relevantes", recusou-se na sexta-feira a fazer mais comentários.
A FIGC disse na sexta-feira que os outros times com os quais a Juventus supostamente mantinha relações indevidas eram Sampdoria, Atalanta, Sassuolo, Udinese, Bologna e Cagliari, mas acrescentou que eles ainda estavam sendo investigados.