Libra e Forte podem se unir para fundar liga brasileira de futebol
Segundo Rodrigo Capelo, especialista em finanças do futebol, os grupos rivais vão decidir nos próximos dias se juntam forças ou se seguem caminhos distintos.
Os dirigentes dos clubes têm em mãos uma proposta que detalha como seria dividida a verba de transmissão entre 2025 e 2029 para todo o bloco.
Caso os grupos assinem o memorando, as partes finalmente se juntariam para a criação da liga brasileira, informou Capelo no site ge.
Por que os grupos ainda não se uniram?
A grande querela entre Libra e Forte é a galinha dos ovos de ouro do futebol: os direitos de transmissão.
O Forte Futebol e seu aliado, um grupo menor chamado União, já venderam 20% de seus direitos comerciais a um grupo de investidores, mas, segundo Capelo, isso não seria problema para a unificação.
Já a Libra, que conta com os times grandes de São Paulo e Rio de Janeiro, pode não topar a junção. O grupo tem uma negociação bilionária bem avançada com a Globo, e teria que começar tudo do zero caso os grupos rivais decidam juntar forças.
Qual a proposta para a união dos clubes?
Capelo explica que o memorando que dirigentes têm em mãos no momento diz que as receitas se dividiriam em 85% para a Série A e 15% para a Série B.
O montante da Série A seria repartido da seguinte forma: 45% iguais para todos os clubes, 30% de acordo com performance e 25% conforme o apelo comercial de cada time.
"Em meio à Libra o clima é de incerteza", escreveu Rodrigo Capelo. O jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, garante que Libre e Forte Futebol "devem se unificar até março".