Lucas Rafael, do Bragantino, conta que vendia bolo antes de chegar à Série A
Em 2015, quando tinha 16 anos, Lucas perdeu a mãe precocemente, vítima de um infarto.
E foi no velório da mãe que um "rapaz que trabalhava na Câmara Municipal de Barueri" perguntou ao pai de Lucas se ele jogava bola.
O jovem atleta, então, fez e passou na peneira do time do Barueri, e assim começou sua tardia trajetória no futebol.
"Eu era mascote do time de 2009. Estar ali para mim foi um momento único na minha vida. De lá para cá aconteceram muitas coisas, a história é surpreendente mesmo para mim", disse Lucas Rafael.
O zagueiro do Bragantino contou também que teve de vender bolo para sobreviver durante a pandemia de covid-19. Em 2020, Lucas jogava no VOCEM, da cidade de Assis, na quarta divisão de São Paulo. Com a suspensão do futebol na época, o clube dispensou seus jogadores.
"Eu tinha 300, 350 reais. Fui ao atacadão, comprei o que tinha que comprar para vender bolo. Não tinha bicicleta, então ia a pé mesmo fazer entrega em domicílio", lembrou.
"Isso nunca me abalou, eu sabia o percurso que queria, que tinha que trilhar. Foi um momento difícil, mas um momento feliz. Se eu não tivesse passado por isso, acredito que não estaria aqui", revelou Lucas.
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