Luxemburgo fez sua estreia no meio de semana, quando o Corinthians perdeu o segundo jogo dentro de casa pela Libertadores, desta vez caindo para o Independiente del Valle.
O que poderia ser um protesto com perfil mais agressivo, que exigiu reforço da Polícia Militar, se transformou em um "acordo de cavalheiros", com a torcida se comprometendo a ter a necessária paciência para aguardar o processo de evolução do time dentro de campo por 10 jogos. Desta vez, nada de torcedores do lado de dentro do CT, ambiente de trabalho de jogadores, diretoria e outros funcionários.
Luxemburgo recusou um cordão de isolamento quando tomou a decisão de ir para o lado de fora do CT conversar pessoalmente com os representantes da torcida organizada, que levaram, até mesmo, um caixão para simbolizar o momento do clube. O personagem que se instalou dentro do caixão esteve acompanhado de cigarros, bebida e um saco de dinheiro.
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Em um papo franco, ele ouviu e disse, conseguindo amenizar o incômodo e fazendo a torcida, momentaneamente, voltar para o lado do elenco, algo que ele já havia reforçado que era necessário durante sua apresentação oficial.
O treinador usou da sua experiência para acalmar os ânimos e agora precisa dar a resposta na beira de campo para fazer o time corresponder dentro das quatro linhas.
No Brasileirão, o time está na zona de rebaixamento, enquanto também ocupa a terceira colocação do Grupo E da Libertadores, fora da faixa de classificação. O tempo já começa a passar e a necessidade de vitória é imediata. Resta saber se a torcida terá a prometida paciência caso os resultados insistam em não continuar aparecendo.