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MP de Minas recomenda banimento de organizadas do Cruzeiro após briga

Josias Pereira
Torcedores de Cruzeiro e Coritiba se envolveram em briga generalizada na Vila Capanema
Torcedores de Cruzeiro e Coritiba se envolveram em briga generalizada na Vila CapanemaProfimedia
O Ministério Público de Minas Gerais emitiu um comunicado nesta segunda-feira (13) recomendando que Máfia Azul e Pavilhão Independente, organizadas do Cruzeiro envolvidas em uma briga generalizada com torcedores do Coritiba no último sábado (11), na Vila Capanema, em jogo válido pela 34ª rodada do Brasileirão, sejam banidas de forma temporária de estádios de todo o país.

Segundo o MPMG, a medida seria educativa. Para a Pavilhão, o banimento deverá ser de um ano. Enquanto a Máfia Azul, que já possui uma suspensão em atividade, deverá ser punida por dois anos, com vigência a partir de 15 de março de 2024. 

A orientação do Ministério Público Mineiro é de que ambas as torcidas estejam ainda proibidas de frequentarem o entorno dos estádios em dia de jogo. O raio estabelecido é de cinco quilômetros.

Em comunicado, o MPMG aponta ainda que "o banimento temporário consistirá na proibição do uso, porte e exibição de qualquer vestimenta, faixa, bandeira, instrumento musical ou outro objeto que possa caracterizar a presença da torcida nos estádios ou no seu entorno nos dias de jogos"

O histórico de violência das organizadas do Cruzeiro foi lembrado pelo promotor de Justiça Fernando Ferreira Abreu. Para o magistrado, a conduta de parte dos integrantes dessas torcidas expõe não somente o Cruzeiro, mas também funcionários e atletas, por meio de ameaças, além de prejudicar todos os torcedores, associados ou não.

Nesta segunda-feira (13), o Ministério Público do Paraná e a Polícia Militar local divulgaram penalizações conjuntas, suspendendo a licença de segurança da Vila Capanema, além de proibir a presença da Império, uma das principais organizadas do Coritiba, nos estádios do Paraná.