Osimhen: "Quando criança, eu vendia garrafas de água, a fama não conta"
"Quando cheguei ao Napoli, havia pessoas que diziam que eu não marcaria nem quatro gols porque a Serie A italiana é muito física. E isso é verdade, mas quando me dizem que não posso fazer algo, mesmo que eu não saiba como fazê-lo, quero aprender e desafiar essas pessoas. Aqueles que dizem essas coisas agora estão se escondendo".
Victor Osimhen falou sobre sua experiência no Napoli em entrevista ao canal nigeriano Kortyeo antes do amistoso contra a Arábia Saudita nesta sexta-feira (13).
O atacante napolitano também falou sobre sua ligação sentimental com a cidade quando perguntado sobre Maradona.
"Diego, para mim, é o maior de todos os tempos, ninguém jamais será capaz de fazer algo em Nápoles comparável a ele".
O atacante também relembrou sua lesão no rosto em novembro de 2021: "Foi no jogo contra a Inter, a bola estava chegando e eu queria pegá-la, o zagueiro bateu no meu rosto com a cabeça e eles tiveram que operar. Foi uma lesão quase fatal, agradeço a Deus por ainda estar vivo".
Da pobreza à fama
O atacante falou ainda sobre sua infância e as dificuldades enfrentadas por sua família em Lagos. Para o astro nigeriano, a fama é algo subjetivo. As relações pessoais são fundamentais.
"A fama hoje não significa nada para mim, não me interessa. Há muitas pessoas famosas, mas com contas bancárias no vermelho. Não é fácil demonstrar amor no mundo em que vivemos, por isso, quando as pessoas vêm até mim e demonstram apreço, me agradecem, dizem para eu continuar assim, para mim é um privilégio", declarou Osimhen.
"Quando eu era criança, só conseguia me imaginar como jogador de futebol, a situação da minha família era difícil, eu ia vender jornais ou garrafas de água. Adoro Lagos, quando tenho quatro dias de folga venho para cá, adoro estar perto das pessoas. Adoro tudo, o estresse, as vibrações, o amor, os ciúmes", concluiu.