Payet chegou ao Rio em agosto e se tornou o primeiro francês a vestir a camisa de um clube brasileiro.
O Vasco da Gama está jogando pela sobrevivência no Brasileirão e ainda não está livre do rebaixamento, mas o meia diz estar feliz em São Januário.
"Demorei um pouco para recuperar a forma física, fiquei fora por um tempo, mas aos poucos estou me reencontrando", disse Payet.
"O Vasco é um pouco parecido com o OM, então não me sinto deslocado (...) Quando você está no Olympique de Marselha há dez anos, pode jogar em qualquer lugar, suportar toda a pressão, e não haverá problemas.
Cicatriz que nunca vai sarar
Sem a família no Brasil, Payet está 100% concentrado em seu desempenho dentro de campo. Mesmo com proposta do Olympiacos, o francês afirmou que não se arrependeu da escolha pelo Vasco, citando a "gentileza e educação das pessoas" e a "alegria de viver" dos brasileiros.
"Se você ama o futebol, este é realmente o lugar para vir", disse.
Ele também observou os esforços feitos para integrar os jogadores estrangeiros e faz uma autocrítica a esse respeito: "No futuro, não verei um jogador estrangeiro da mesma forma, saberei como colocá-lo nas melhores condições possíveis. Eu ajudei, mas poderia ter feito muito mais. Por exemplo, quando o Gerson chegou ao OM, ele demorou quatro ou seis meses para explodir. Se tivéssemos feito mais, poderíamos ter tido o verdadeiro Gerson desde o início", confessou.
O ex-jogador da França ainda não se conformou com sua saída precoce de Marselha, e revelou que "a cicatriz nunca vai cicatrizar".
No domingo (3), Payet disse ao canal francês Téléfoot que nunca havia pensado que "poderia encontrar uma torcida mais louca que a do Marseilha".
Payet fica no Rio?
Sobre uma possível mudança de clube, o meia respondeu ao La Provance: "Isso será decidido no final da minha carreira. O mais tarde possível".
O Brasileirão chega ao fim nesta quarta-feira (6). O Vasco tem um ponto de vantagem sobre o Bahia, primeiro time na zona de rebaixamento. Uma vitória contra o Bragantino confirmaria a permanência do time na Série A e, provavelmente, também a de Payet no Rio de Janeiro.