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Punição da Udinese por atos racistas contra Maignan é reduzida

AFP
Mike Maignan recebeu o apoio da torcida do Milan após episódios pelo Campeonato Italiano
Mike Maignan recebeu o apoio da torcida do Milan após episódios pelo Campeonato ItalianoProfimedia
A Udinese, que inicialmente deveria realizar um jogo em casa com portões fechados pelos insultos racistas proferidos por torcedores do clube contra o goleiro francês Mike Maignan, do Milan, teve sua punição reduzida, anunciou a Federação Italiana de Futebol (FIGC) nesta quarta-feira (31).

A equipe deverá agora "disputar seus dois próximos jogos como mandante com um dos setores de arquibancada de seu estádio, a Curva Norte, fechado", explicou a FIGC em um comunicado.

"A câmara primeira do Tribunal nacional de apelação do esporte, presidido por Carmine Volpe, deu razão parcialmente ao recurso da Udinese contra a punição de um jogo com portões fechados", informa a nota, que não dá justificativa para a decisão.

No dia 20 de janeiro, em jogo entre Udinese e Milan pelo Campeonato Italiano, torcedores que estavam na Curva Norte do Bluenergy Stadium imitaram gritos de macaco e proferiram insultos racistas contra Maignan.

Em um primeiro momento, o goleiro advertiu o árbitro da partida e informou que estava sendo alvo de injúria, até que o jogo foi paralisado quando ele e seus companheiros decidiram deixar o gramado.

Após cinco minutos, o duelo foi reiniciado e terminou com a vitória do Milan por 3 a 2.

Depois do incidente, a Udinese baniu para sempre de seu estádio cinco torcedores que insultaram o goleiro.

Na última segunda-feira, a Câmara Municipal de Udine barrou a proposta de conceder o título de cidadão de honra da cidade a Mike Maignan, lançada pelo prefeito Alberto Felice De Toni um dia depois dos insultos racistas.