O investimento, conforme apresentado, deverá abater boa parte da dívida global do Atlético-MG, hoje estimada em R$ 1,8 bilhão, já contando a Arena MRV, futuro estádio alvinegro. Na proposta, a SAF vai absorver a dívida da associação e ficará com 75% das ações do clube.
Os outros 25% permanecerão com a associação. A holding, que será proprietária do Atlético-MG, também vai ter como propriedade o estádio atleticano e a Cidade do Galo, o CT alvinegro.
A apresentação não foi totalmente explicativa e muitos conselheiros deixaram a sede alvinegra com dúvidas, apesar de concordarem que este é o melhor caminho para o Atlético-MG. O Galo foi avaliado na apresentação desta sexta-feira (30) em 2,1 bilhões.
Deste montante, R$ 1,8 bilhão da dívida no cálculo final, sobrando R$ 300 milhões para a associação. Desta maneira, se 25% da associação vale R$ 300 milhões, 75% da SAF foi estipulada em R$ 900 milhões.
Na reunião, que contou com a presença de cerca de 170 conselheiros, a apresentação não expôs os nomes dos empresários interessados em compor a Galo Holding, mas é sabido que, dentre os nomes interessados, está Rubens Menin e Ricardo Guimarães, principais mecenas do Atlético Mineiro na atualidade.
Uma nova reunião será marcada para a votação da proposta pelos conselheiros atleticanos.