O Grêmio é atualmente o quarto colocado, com 44 pontos, mas pode deixar o G-4 ao término da rodada. Para Renato, a oscilação é algo esperado dentro de um torneio como o Brasileirão. Todavia, o objetivo do time é claro e evidente: a classificação à Copa Libertadores da América do próximo ano.
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"Não teve um time no Brasileiro que não oscilou. É normal. É o pior momento do Grêmio, temos oscilado nos últimos jogos, mas estamos na parte de cima da tabela. O Grêmio pode perder posição na tabela, mas faz parte. Faltam 10 jogos, temos que buscar uma vaga na Libertadores", declarou Renato, em entrevista coletiva após a partida.
O comandante foi questionado sobre sua sequência na equipe gaúcha. Renato salientou seu apreço pelo trabalho no clube, onde é considerado ídolo, mas também não escondeu os problemas que o Grêmio enfrenta, como os financeiros.
"Eu gosto demais de trabalhar no Grêmio. Mas nem por isso quer dizer que eu vou permanecer no Grêmio. Desde o começo do ano estamos passando por muitos problemas financeiros. Não sou eu que decido ficar no clube. Eu não mando no clube. Em nenhum momento o Grêmio precisou brigar contra o rebaixamento, isso já é um grande ganho", reforçou o treinador.
Apesar do momento, inclusive com uma polêmica após a derrota no Grenal, quando deixou o Beira-Rio sem dar entrevistas para acelerar a folga, Renato segue prestigiado no Tricolor Gaúcho.
"Em nenhum momento se cogitou a saída do Renato. Ele sempre foi nosso treinador desde que o projeto do presidente Guerra começou", salientou Antônio Brum, vice-presidente do Grêmio, em entrevista à imprensa presente no Morumbi.