"É um clássico que você se consagra ou você se complica. É um clássico diferente", disse o ex-meia da Seleção.
"Quando cheguei no Grêmio, antes de assinar contrato, (já me falaram) 'não tenha carro vermelho, não use blusa vermelha, e fale para sua família também, para sua esposa, seus pais e seus filhos'", acrescentou ele
"É uma rivalidade que vai para dentro da sua casa. O Papai Noel no Grêmio é azul", lembrou Zinho.
"Joguei Cruzeiro e Atlético, mas foi só um ano que joguei no Cruzeiro e, naquela época, em 2023, o Cruzeiro estava bem acima do Atlético. Provei da rivalidade, mas nada comparado com Grêmio e Inter", ponderou o comentarista.
Colorados e tricolores jogam o Grenal 440 neste domingo, pelo Brasileirão.
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"Pelo Flamengo, joguei contra Botafogo, Vasco e Fluminense. Jogando pelo Palmeiras, joguei contra Corinthians, São Paulo e Santos. Acho que Rio e São Paulo, por ter vários times grandes no mesmo local, divide-se essa rivalidade, às vezes está mais contra um, mais contra outro, depende muito do momento", disse.
"Mas Inter e Grêmio não tem momento, não tem hora, não tem fase, um pode estar lá embaixo, o outro lá em cima, quando chega, é um jogo à parte, um campeonato à parte, o Rio Grande do Sul para", destacou Zinho.
O ex-zagueiro Mauro Galvão, que atuou pelos dois times de Porto Alegre, concordou com o ex-companheiro e afirmou que o clássico é "o maior da América do Sul".
Galvão também revelou que se sentia "vigiado" quando chegou ao Tricolor Gaúcho por ter iniciado a carreira no rival.