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"Eu sou totalmente contra a torcida única", diz Leila sobre clássicos paulistas

Josias Pereira
Leila Pereira defendeu que clássicos voltem a ser disputados com duas torcidas
Leila Pereira defendeu que clássicos voltem a ser disputados com duas torcidas AFP
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, manifestou seu apoio aos clássicos com torcida dividida. Desde 2016, os jogos entre os maiores clubes do futebol paulista são disputados apenas com a presença da torcida mandante por determinação das forças de segurança.

Este, inclusive, foi um dos motivos para que a final da Supercopa do Brasil entre Palmeiras e São Paulo aconteça em Belo Horizonte, no Mineirão, no próximo dia 4 de fevereiro, e não em solo paulista. A declaração de Leila aconteceu durante entrevista ao Casão Pod Tudo, o podcast do ex-jogador Walter Casagrande. 

"Eu sou totalmente contra a torcida única, e agora com esse reconhecimento facial que implementamos no Allianz Parque, todas as pessoas são identificadas. Se algum brigão cometer alguma violência, ou dentro ou fora, é só a polícia dizer quem é que não entra mais", declarou Leila na entrevista.

"Tem que ter punição. Aliás, a falta de punição é a semente do próximo crime", acrescentou a presidente do Palmeiras. 

Em 2016, quando da decisão por torcida única, o motivo apontado foi uma briga entre palmeirenses e corinthianos que resultou na morte de um torcedor. A medida estendeu-se ainda para o maior clássico de Campinas, o duelo entre Guarani e Ponte Preta