Federação Espanhola de Futebol é investigada por suposta corrupção

Jornais espanhóis afirmam que a operação faz parte da investigação que um tribunal de Majadahonda, perto de Madri, está realizando sobre os contratos de transferência da Supercopa da Espanha para a Arábia, assinados pelo então presidente da RFEF, Luis Rubiales.

Os contratos foram avaliados em cerca de 40 milhões de euros anuais (R$ 218,6 milhões na cotação atual) para a RFEF e a Kosmos, empresa do ex-jogador Gerard Piqué, que atuou como intermediária.

A operação, dirigida pelo tribunal de Majadahonda e coordenada pelo Ministério Público Anticorrupção, está sendo realizada em diferentes pontos da Espanha, incluindo 11 residências e a sede da RFEF, em Las Rozas, nos arredores da capital.

A intervenção policial enquadra-se "em uma investigação associada a supostos atos criminosos associados à corrupção nos negócios, à má administração e à lavagem de dinheiro", afirmaram as fontes judiciais, acrescentando que a operação deve realizar até sete detenções, às quais se somarão outras cinco pessoas investigadas.

O Flashscore confirmou que as prisões não ocorreram na sede da Federação, onde a seleção espanhola está concentrada para os dois amistosos contra a Colômbia, na sexta-feira (22), e o Brasil, na terça-feira (26).