O tricampeão mundial volta a vencer uma etapa do circuito mundial de surfe após cerca de um ano e meio. Zerado em 2022, quando passou boa parte da temporada afastado do Tour, Medina tinha conquistado sua última vitória no WSL Finals 2021, em Trestles, na Califórnia.
O título é crucial para Gabriel Medina voltar a disputar as cinco vagas para o WSL Finals, onde o Mundial será decidido em setembro. Os 10.000 somados em Margaret River deixam o brasileiro na sétima colocação do ranking neste momento. A classificação é liderada por dois brasileiros, João Chianca e Filipe Toledo, respectivamente.
Medina bateu brasileiros na campanha
A caminhada de Medina nas ondas australianas foi dificílima e contou com os dois líderes da WSL pela frente. Antes, nas oitavas, o brasileiro enfrentou o sempre duro Jordy Smith e venceu por margem apertada sobre o sul-africano. A seguir, nas quartas, o grande desafio contra o atual campeão mundial, Filipe Toledo, em um clássico brasileiro. Medina sobrou e eliminou Toledo por 14.00 a 7.00.
João Chianca, o Chumbinho, foi o adversário da semifinal e também não foi capaz de parar o maior nome do surfe brasileiro na história. Medina venceu por 12.50 a 10.67 e deixou para trás o dono da lycra amarela no momento.
Na final, Griffin Colapinto lutou até o fim, mas o começo de Medina na bateria foi implacável e suficiente para garantir a sua 17ª vitória em etapa na sua carreira. A atuação na decisão contou com um 9.50, uma das melhores notas conquistadas no campeonato.
Tati Weston-Webb cai nas oitavas
No feminino, a brasileira Tatiana Weston-Webb caiu cedo, nas oitavas de final para a norte-americana Lakey Peterson. A bateria foi decidida por uma margem pequena e a derrota de Tati foi por 12.07 a 10.94.
A vitória na etapa ficou com a havaiana e pentacampeã mundial, Carisa Moore. Ela mesmo eliminou a algoz da brasileira nas quartas de final e as donas da casa Bronte Macaulay, na semi, e Tyler Wright, na final. Esta é a segunda vitória de Carisa no Tour este ano, já que ela venceu a primeira etapa, em Pipeline, no Havaí.