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Galo cai para o Palmeiras e aumenta retrospecto negativo dentro de casa

O Galo não consegue engrenar sob o comando de Cuca
O Galo não consegue engrenar sob o comando de CucaPedro Souza / Atlético
O que sempre foi considerado um ponto forte não tem mais o mesmo efeito, pelo menos no retrospecto recente. O Atlético Mineiro sofre pra vencer seus adversários dentro de casa. Mais um capítulo negativo aconteceu na noite desta quarta-feira.

Agora foi a vez de perder para o líder (e desfalcado) Palmeiras, no Mineirão, pela 28ª rodada, e ampliar a sequência de partidas sem vitória diante do seu torcedor. A derrota faz o Galo estacionar na 7ª posição, ficando a sete pontos do G-4.

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O alviverde está cada vez mais perto da taça de campeão, abrindo nove pontos de vantagem sobre o segundo colocado Fluminense, tendo seus méritos ao saber sofrer mesmo sem importantes peças do time titular. O Galo não consegue engrenar sob o comando de Cuca, uma unanimidade antes do seu mais novo retorno ao clube.

O aproveitamento do treinador campeão da Copa Libertadores de 2013 se compara a de um time que briga para não ser rebaixado. Nesta quarta-feira, o desempenho do time foi melhor do que o das últimas partidas, o que não impediu as vaias após o apito final. Faltou eficiência e tranquilidade para tomar as melhores decisões no último terço do campo. 

Confira a classificação do Brasileirão 2022

O gol palmeirense foi marcado pelo zagueiro Murilo, que teve destaque também no setor defensivo, ganhando boa parte do confronto direto com Hulk. O atacante teve bom começo de jogo, levando muito perigo fazendo a função de ponta direita. Na segunda etapa, caiu de rendimento, assim como todo o time, que viu o nervosismo por balançar as redes se tornar um adversário a mais.

Sequência negativa

Este foi o sexto jogo seguido do Galo sem vencer no Gigante da Pampulha. Agora, são sete pontos de diferença para o G-4. Pelo Brasileirão, a última vitória do Galo em casa foi no dia 25 de junho, contra o Fortaleza.

A última vitória em casa foi no início de julho, pela Libertadores, diante do Emelec. Como mandante, o Galo tem apenas a 14ª campanha no torneio nacional, fazendo o torcedor ter saudade de um período não distante de quando o fator casa era um diferencial.

Pressão sem eficiência

Na primeira etapa, o Galo controlou as ações e poderia ter saído para o intervalo em vantagem. Foram duas bolas na trave, uma com Hulk e outra com Keno, além de outras jogadas de perigo (quase sempre pela direita) que não foram bem definidas.

O Palmeiras também levou perigo, colocou uma bola na trave com Dudu, mas teve menos posse de bola, precisando se preocupar mais em fechar os espaços. Na volta do vestiário, o Galo teve o atacante Ademir no lugar do lateral-esquerdo Dodô, deixando clara a necessidade de somar três pontos para voltar a ficar perto do G-4. 

O gol palmeirense veio como uma 'ducha fria' logo no começo da segunda etapa em jogada ensaiada após cobrança de escanteio, que encontrou Murilo desmarcado no meio da pequena área. O jogo ficou ainda mais aberto quando o zero saiu do placar, com a impressão de que a rede balançaria para algum dos lados em breve.

A pausa no ímpeto em campo veio quando a partida foi interrompida por cinco minutos por conta de sinalizadores na torcida atleticana. Com a bola rolando novamente, o Galo seguiu com mais posse, mas parando na falta de capricho e na fase que insiste em não ir embora. 

O Galo volta a jogar no sábado, às 15h, contra o Fluminense, vice-líder, dentro de casa, uma nova parada indigesta. O Palmeiras enfrenta o Botafogo no Rio de Janeiro.