Buffon (45) voltou ao passado e contou histórias de bastidores dos seus últimos anos no PSG e na Juventus. A equipe parisiense, em sua opinião, representa seu maior pesar: "Foi quando tive a melhor experiência na carreira e cometi o maior erro. Meus filhos ainda me perguntam o por quê. Em Paris, eu me sentia como um homem livre, falei francês e fui a museus.
"Abri mão de 10 milhões de euros. Nunca mais verei um nível alto como naquele time. O jogo contra o Manchester United na Liga dos Campeões é o maior arrependimento da minha vida", citou, lembrando de falha cometida em jogo de 2019.
Quanto ao seu retorno à Juventus, que contou com Buffon entre 2019 e 2021, o goleiro voltou a falar de Maurizio Sarri. "Eu sei o que não funcionou na Juventus. Infelizmente, às vezes, para defender as escolhas que você tem que antagonizar alguém. Da maneira como o treinador se propôs, ele ficou à mercê dos resultados".
Sobrou também para Massimiliano Allegri, atual técnico da Juventus: "Ele confia muito nos jogadoresl, são eles que entendem como se mexer em campo. Neymar gostaria de ter um treinador como ele".
Sobre a temporada particular da Juventus, o ex-goleiro da seleção explicou:"Agora há dificuldades, mas a Juve está reagindo. Vejo unidade. Os 15 pontos de punição e a mudança de gestão permitiram aos garotos formar um grupo para desafiar a injustiça".
Aposentadoria próxima
Finalmente, uma menção ao futuro, que apesar de ter 45 anos de idade ainda está por decidir: "Um retorno à seleção não seriaa coisa certa. Eu impediria um jovem de crescer nesta posição. Gostaria de jogar até, no máximo, o final da próxima temporada, não mais. Sou competitivo e sempre insatisfeito, vou para o campo sempre para melhorar e nunca quero ser considerado o número dois".