Gigantes na seca: os jejuns atuais que marcam o esporte mundial
O Flashscore separou uma lista com algumas delas e contará um pouco das razões de tamanho desconforto. Confira abaixo.
Brasil na Copa do Mundo
Pentacampeão e dono do maior número de títulos mundiais, o Brasil chegará na Copa do Mundo de 2026 igualando o seu maior jejum desde que venceu pela primeira vez, em 1958. O período igualará os 24 anos de seca vividos entre 1970 e 1994.
Um fator agravante da seca brasileira é que todos os grandes rivais diretos conquistaram a Copa do Mundo desde 2002, ano do penta. A Itália venceu em 2006, a Alemanha em 2014, a França em 2018 e a Argentina em 2022. Além disso, há a ameaça de ser igualado em conquistas pelos italianos e alemães, tetracampeões.
Ferrari na Fórmula 1
Poucas marcas são tão icônicas no esporte mundial quanto o cavallino rampante e os carros vermelhos da Ferrari. Esse símbolo da velocidade, porém, não tem conseguido viver dias de glória na Fórmula 1, principal categoria do automobilismo mundial.
Maior vencedora da categoria, a equipe italiana não é campeã de construtores desde 2008 e, de pilotos, desde 2007. O finlandês Kimi Raikkonen foi o último a se sagrar campeão vestindo o macacão vermelho da Scuderia. A seca de 16 anos já é a segunda maior da história da Ferrari, só perdendo para os 21 anos entre 1979 e 2000.
Dallas Cowboys na NFL
Equipe de maior torcida do esporte mais popular dos Estados Unidos, o Dallas Cowboys já amarga quase três décadas sem o título do Super Bowl. O período é ainda mais cruel para os fãs por vir com diversas derrotas amargas nos playoffs.
A franquia do Texas viveu períodos muito vitoriosos nas décadas de 70 e 90, quando venceu dois e três Super Bowls, respectivamente. No entanto, desde o último título, em 1995, os Cowboys sequer chegaram em finais de conferência.
New York Yankees na MLB
O logo dos Yankees provavelmente é mais conhecido no mundo do que o própria marca da Major League Baseball (MLB). É deste nível de grandeza que estamos tratando. Disparado o time com mais conquistas no beisebol norte-americano, o time de Nova York pode chegar a 15 anos sem título, uma eternidade para a equipe do Bronx.
Os Yankees possuem 27 títulos de World Series, 16 a mais que o segundo na lista, St. Louis Cardinals. Mas assim como a Seleção Brasileira de Futebol, as conquistas recentes dos rivais incomodam. Los Angeles Dodgers e San Francisco Giants venceram três desde 2009; o Boston Red Sox, duas.
Franceses em Roland Garros e no Tour de France
A França organiza dois dos eventos mais importantes do calendário esportivo mundial, mas não consegue festejar em ambos, no masculino, desde a década de 1980.
Começando pelo tênis, um francês não vence a chave masculina de Roland Garros desde 1983, quando Yannick Noah levantou a Taça dos Mosqueteiros. Desde então, apenas um atleta do país chegou à decisão: Henri Leconte em 1988.
Na maior volta ciclística do mundo, o jejum é parecido. Bernard Hinault, em 1985, foi o último ciclista local a vestir a camisa amarela na Champs-Élysées. Nação mais vencedora do Tour de France, a França vive crise permanente no ciclismo desde os anos 90, e parece distante de quebrar a escrita.
Canadenses na NHL
Liga de hóquei no gelo mais importante do mundo, a National Hockey League (NHL) possui 25 times dos Estados Unidos e 7 do Canadá. Apesar de serem minoria, os canadenses têm os dois maiores vencedores: Montréal Canadiens e Toronto Maple Leafs. Mas a última conquista foi em 1993, 31 anos atrás.
Mesmo sendo o país do hóquei no gelo, o Canadá não consegue mais fazer seus times triunfarem na NHL. Desde a última Stanley Cup conquistada, foram seis vices de times canadenses: Vancouver Canucks (2), Calgary Flames, Ottawa Senators, Edmonton Oilers e Montréal Canadiens.