Hakimi foi colocado sob monitoramento policial e banido de contato com a suposta vítima, acrescentou a promotoria.

De acordo com o jornal Le Parisien, o jogador do PSG e a mulher de 24 anos se conheceram no dia 16 de janeiro via Instagram. O ataque sexual teria acontecido no último sábado (25) na casa de Hakimi, em Boulogne-Billancourt, periferia oeste de Paris.

A investigação preliminar, aberta na segunda-feira, está agora nas mãos de um juiz de instrução.

A equipe francesa se pronunciou, por meio de um porta-voz, dizendo que "mostra seu apoio" ao jogador e "confia na Justiça", mas "não fará nenhum comentário" sobre este caso, continuou.

Em coletiva de imprensa, o técnico Christophe Galtier anunciou que não iria "responder a nenhuma pergunta sobre os assuntos extracampo de Achraf Hakimi" na véspera da partida contra o Nantes, pelo Campeonato Francês.

O atleta está lesionado no momento e não esteve em campo pelo Paris Saint-Germain nas últimas rodadas.

Entenda o caso

A jovem foi a uma delegacia em Val-de-Marne no domingo (26), onde declarou ter sido estuprada, mas não prestou queixa. Na quarta-feira (1º), testemunhou perante os investigadores, segundo fontes próximas ao caso.

"Minha cliente mantém todas as suas declarações. Ela optou por se manifestar apenas na Justiça e não deseja tornar o caso público, principalmente para preservar sua segurança", disse sua advogada, Rachel Flore Pardo.

De acordo com uma fonte policial, a mulher contou ter conhecido Hakimi em janeiro pelo Instagram. No sábado, foi levada à casa do jogador em um veículo solicitado — por ele — por aplicativo.

Ao chegar ao local, o lateral-direito teria beijado e tocado a mulher sem seu consentimento, antes de estuprá-la, acrescentou.

Após conseguir afastar o jogador, ela contou que uma amiga, com quem entrou em contato por mensagem de texto, foi buscá-la.