Em setembro, a ex-campeã de Wimbledon e do Aberto da França, de 32 anos, foi banida pela Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) por quatro anos por duas violações distintas das regras antidoping.
Halep, que havia sido suspensa provisoriamente desde outubro de 2022 depois de testar positivo para o estimulante sanguíneo roxadustat, proibido no Aberto dos Estados Unidos no ano passado, disse que recorreria da decisão da ITIA à mais alta corte do esporte.
Na terça-feira, o CAS disse que a audiência seria realizada de 7 a 9 de fevereiro.
Perguntada se o fracasso do recurso poderia significar o fim de sua carreira como jogadora, Halep disse à Euronews: "Sim, porque quatro anos será muito, pelo menos para a minha idade.
"E para uma atleta que faz isso todos os dias há 25 anos e dedica sua vida ao tênis e ao esporte, não sei como será, mas é catastrófico se forem quatro anos, e não sei como lidarei com isso.
"Provavelmente, será o fim de minha carreira, sim. E por algo que eu não fiz e que não é minha culpa, é ainda mais catastrófico."
Halep disse que espera jogar nas Olimpíadas de Paris do próximo ano se seu recurso for bem-sucedido.
"Eu sei que não há grandes chances para isso, mas estou sonhando com isso porque Paris é a cidade dos meus sonhos", disse a romena, falando em uma entrevista publicada nesta sexta-feira (15).
"Ganhei Roland Garros aqui quando era juvenil, então tudo começou muito cedo, e será incrível estar de volta à quadra, não importa o que aconteça. Mas eu só quero estar em quadra porque é onde eu pertenço e sinto que quero fazer isso de novo."